terça-feira, 30 de novembro de 2010

Review de Jogos #2



*~God Of War~*

Jogabilidade
God of War equilibra elementos de ação e raciocínio. O jogador possui diversos tipos de ataque e a animação faz com que todos os movimentos fluam de maneira natural.

Do ponto de vista da "jogabilidade", os golpes são fáceis de realizar: os controles perdoam a maioria dos deslizes de sincronia e permitindo que jogadores menos experientes se saiam razoavelmente bem. Além de suas lâminas básicas(As "Blades of Chaos", ou em português, Espadas do Caos), ao longo do jogo Kratos terá acesso a diferentes tipos de poderes e armas que poderão ser encaixados dentro de combos (combinações de golpes) cuja execução garante um dano maior ao oponente.

God of War usa a criatividade para não cair na armadilha de ser um simples jogo de "amassar botões". Todos os inimigos podem ser mortos com golpes comuns, mas muitos (os maiores principalmente) têm a opção de serem exterminados com ataques sensíveis ao contexto, como um mini-game de pressionar os botões ou girar o direcional como aparece na tela. Com isso, o usuário consegue escolher as armas que deseja.

As batalhas são intercaladas com a exploração do cenário, que esconde baús atrás de paredes falsas ou portas, ou em outra localidade difícil de enxergar; e quebra-cabeças inteligentes que requerem contrapartida intelectual do jogador. Nem muito complicados ou simples demais, os quebra-cabeças sempre estão dentro do contexto, e variam entre o acionamento de uma simples manivela até a solução, gradual, de enormes salas cheias de pequenos enigmas.

O design das fases também é variado e oferece desafio na medida certa, sem ser linear demais nem aberta ao extremo. Geralmente, o personagem tem duas ou três rotas a explorar, além de algumas salas secretas com recompensas proporcionais ao esforço de descobri-las.

Um grande diferencial do jogo é a sua forma de câmera, em terceira pessoa, mas que é automatica e se encaixa nos cenários sozinha. Muitos jogos usam este tipo de câmera, mas poucos obtêm o sucesso e a perfeição de God of War.

Enredo
Encontram-se no decorrer da história alguns dos mais famosos personagens da mitologia grega, entre os quais estão Ares, Artemis, Medusa, Hades, Afrodite, Atena, Poseidon e Zeus. Naturalmente, os inimigos vêm da mesma fonte, e monstros como ciclopes, minotauros, harpias, hidras, centauros e outras criaturas lendárias serão poderosos obstáculos para o jogador (inclusive veteranos).

História
A História inicia-se quando Kratos tenta cometer um suicídio, jogando-se da maior montanha da Grécia à beira do mar Egeu. Porém, para explicar o motivo de desejar se matar, a história retorna três semanas atrás, em que Kratos a pedido dos deuses vai em missão impedir um ataque de uma criatura que estava aterrorizando os mares - A Hidra.

Poseidon entrega a Kratos um fragmento de seu poder olímpico para auxiliá-lo a matar a criatura.

Em uma das passagens de Kratos pelos navios destruídos, ouve gritos abafados de mulheres na parte inferior do navio pedindo por ajuda. Infelizmente, a única passagem foi trancada pelo capitão do navio na esperança de salvar as mulheres em vão. Kratos então parte à procura do capitão, e ao encontrá-lo (apavorado) ele e sua tropa foram atacados por três cabeças de Hidra, sendo uma delas a cabeça original. Kratos assistindo a tudo, vê o capitão desistir de fugir entregando-se à morte certa e clamando o perdão dos deuses, mas com a chave da porta pendurada em seu pescoço. Antes de Kratos conseguir pegá-la, o Capitão é devorado inteiro pela Hidra. Na intenção de recuperar a chave, Kratos enfrenta primeiramente as duas cabeças secundárias e depois à cabeça principal, obtendo sucesso. Ao matá-la ele entra pela sua boca onde encontra o capitão desesperado deslizando pelo pescoço viscoso. Kratos o ajuda puxando-o pela chave. Agora a salvo, O Capitão agradece Kratos por vir salvá-lo. Kratos arranca a chave de seu pescoço e responde: - "Eu não voltei por você!" - empurrando o Capitão de volta a morte certa em direção ao esôfago da criatura. Kratos retorna a parte inferior onde as mulheres clamavam ajuda e ao abrir a porta, depara-se com uma carnificina e mata todos os seres que tinham causado tudo aquilo. Ele percebe que ninguém sobreviveu. O banho de sangue faz Kratos lembrar de seu passado....

Antes de servir aos deuses, Kratos era um General Espartano, que com uma sequência impressionante de vitórias contra os inimigos de sua cidade, ganhou nome, reputação e se tornou motivo de orgulho para toda a Esparta. A cada dia, mais e mais soldados desejavam lutar ao lado de seu grande herói. Em pouco tempo, o pequeno exército de Kratos agora se tornara uma legião de milhares de homens e juntos lutavam pela soberania total de Esparta. Apenas uma pessoa em toda a Esparta não aceitava a situação que Kratos criara e o enfrentara de igual para igual - sua mulher.

Um dia, em uma de suas batalhas, Kratos e seu exército enfrentara os barbaros e a derrota era certa, o número de soldados bárbaros era muito maior que o número de soldados espartanos. A arte de combate militar dos espartanos compensava seu diminuto grupo. Mesmo assim, pouco a pouco seu exército estava prestes a ser derrotado. O que os espartanos esperavam ser uma vitória, se tornou uma verdadeira carnificina. E o sinal de aviso de início da batalha era a flecha atirada pelo líder dos Bárbaros. O exército de Kratos era dizimado, e quando ele estava prestes a receber a última punição, morrer pelo martelo do Rei Bárbaro, Kratos clama pelo deus "Ares - O Deus da Guerra", fazendo um pacto, em que se ele o ajudasse a derrotar seus inimigos ele seria seu servo.

As nuvens se abrem e delas desce o Deus da Guerra, soberano e imortal. Kratos começa à dizer ao Deus da Guerra o que ele queria que fosse feito e em troca deixaria sua vida a serviço de Ares. Ares então aceita sua proposta e mata todos os bárbaros, após isso Ares entrega a Kratos a "Blades of Chaos" (Espadas do Caos) e ele, com essa nova arma, corta a cabeça do Rei Bárbaro, obtendo mais uma vitória para Esparta passando a servir fielmente às ordens de Ares. O verdadeiro motivo de Ares ter salvado Kratos, foi que ele viu uma oportunidade unica: poderia transforma-lo em um guerreiro perfeito.

O que Kratos não sabia era que quanto mais usasse sua poderosa arma mais ela o dominaria, mesmo assim ele não recusava usá-la. Agora, obtendo mais sucesso do que nunca, Kratos passa a ficar mais violento e sedento por sangue dos inimigos. Certa vez, perante a uma pequena vila que servia a Deusa "Atena - Deusa da Sabedoria", Kratos os julga infiéis e que deveriam servir a Ares e não à Atena. Seu exército queima as casas, destrói famílias e condena os homens à morte. No pequeno templo que lá havia, o Oráculo da vila alerta Kratos que se ele entrasse no templo os erros cometidos os acompanharia para sempre.

Ignorando o aviso e possuído por ódio, Kratos entra e mata todos os que se escondiam lá. Ao observar os mortos em meio às chamas, vê sua mulher e sua jovem filha mortas por suas lâminas. Ares, em aparição ao fogo no templo, anuncia que tirou de Kratos aquilo que o fazia humano e que de agora em diante seria a maior máquina de matar de toda a Grécia.

Perturbado pelo erro e vendo o que se tornará, Kratos sai do templo derrotado. O Oráculo então o condena, fazendo as cinzas de sua mulher e filha ficarem impregnadas em sua pele, obtendo uma aparência branca. À partir daí, Kratos passa a ser conhecido por toda a Grécia como - "The Ghost of Sparta" (O Fantasma de Esparta). Revoltado e com sede de vingança, Kratos abandona o posto de general de Esparta e diz não servir mais a Ares e, desse dia em diante, não descansaria até destruir o seu criador.

Após esses acontecimentos, Kratos começa a ter terríveis pesadelos, visões na qual matava seus entes queridos. E para tentar fugir de seus pecados, seu passado e de suas visões, ele começa a servir os deuses, em troca de perdão por seus atos.

Kratos serve aos deuses por 10 anos. E após ter destruído a Hidra acreditou que seu castigo enfim havia acabado. Durante a noite, depois de beber e dormir com mulheres os sonhos novamente vêm perturbá-lo. Impaciente, Kratos clama por Atena e exige que os deuses lhe entreguem sua recompensa, livrando-o de seus pesadelos que o atormentavam. Atena pede paciência e que sua recompensa seria dada se ele realizasse uma última tarefa - destruir o Deus Ares.

Atena alega que Ares estava ensandecido e que estava farto do progresso e soberania de sua cidade (Atenas), "Zeus - O Deus dos Deuses" decretou que nenhum deus deveria enfrentar outro. Sendo assim, Ares só podia ser derrotado por mãos mortais. Kratos vê então a possibilidade de se vingar do Deus da Guerra, Atena pede para que ele vá até sua cidade e que procure pelo Oráculo de Atenas. Ela lhe daria a informação de como derrotar Ares, então Kratos abandona os mares onde a Hidra apodrecia, e parte em destino a cidade de Atenas.

Em sua passagem pela cidade Kratos encontra a Deusa "Afrodite - A Deusa da Beleza e do Amor". Ela alega que os deuses estão esperançosos com o progresso de Kratos e por esse motivo ele receberá uma nova habilidade, a capacidade de pretrificar os seus oponentes, mas, para ter esse poder ele tem que merecer. Para isso, Kratos deve derrotar "A Rainha das Górgonas - A Medusa", o que logicamente ele consegue. Além de Afrodite, Kratos se encontra com o próprio Zeus. Zeus lhe entrega a capacidade de controlar os Raios.

Após enfrentar Minotauros e Ciclopes e soldados de Ares, Kratos finalmente chega ao Templo do Oráculo. Ao chegar na porta do templo, Kratos encontra um velho homem cavando um túmulo. Curioso, Kratos pergunta por que ele cava apenas um túmulo já que tanta gente estava morrendo. O homem lhe diz que estava cavando o túmulo para Kratos, mas que ainda não tinha terminado ja que ele deveria tentar permanecer vivo até que terminasse de cavar. Kratos espantado o ignora julgando-o um velho louco e que não o entendia como poderia saber de sua morte. O velho lembra Kratos de que ele não é o único a servir os Deuses e o deixa em paz para terminar a cova. Kratos então entra no templo, onde salva o Oráculo de um ataque das Harpias.

A Oráculo invade a mente de Kratos para saber se ele seria merecedor da informação. Ao ver tudo que Kratos fez em sua vida o Oráculo não compreende o motivo de Atenas o ter escolhido para salvar a cidade, mas mesmo assim, lhe diz que a única coisa que pode destruir um Deus é a Caixa de Pandora. Entretanto, por ser a arma mais poderosa que um mortal poderia ter, os deuses a haviam escondido muito bem. Ele diz que a viagem é perigosa cheia armadilhas e inimigos e que a caixa fica em um templo, em uma montanha depois do "Desert of Lost Souls" (Deserto das Almas Perdidas), localizada nas costas de umTitã vivo - Cronos - Deus dos Titãs, que foi condenado por Zeus, após a Titanomaquia, a ficar rastejando por toda a eternidade ou até que os redemoinhos do deserto conseguisse arrancar sua grossa carne de seus ossos. Ao abrir os portões, Kratos começa a buscar seu novo objetivo, a "Caixa de Pandora". Kratos faz todo um percurso, enfrentando inimigos, até chegar ao portão que foi aberto pela Oráculo.

Kratos finalmente chega ao deserto conduzido pelo cantar hipnótico das Sirenes, onde o atravessa chegando até a trombeta, que atrai o gigante Cronos. Ele passa 3 dias escalando a montanha. Lá um morto-vivo condenado por Zeus, por ser o primeiro a tentar roubar a caixa, informa que não importa o quão bravo e corajoso o guerreiro fosse, a morte dentro deste templo era certa, e que se Kratos fosse sábio deveria dar meia volta e partir. Kratos o ignora, e vendo que o conselho não havia funcionado, o morto-vivo abre os portões do templo e logo iriam se ver, pois uma das harpias iria trazer a carcaça de Kratos para ser queimada na fogueira.

Diversos desafios existem dentro do templo, como enfrentar um gigante Minotauro com uma armadura de aço, mas também tem suas recompensas como a Grande Lâmina de "Artemis - A Deusa da Caça" e O Exercito de Espiritos de "Hades - O Deus do mundo inferior". Após muito sacrifício, finalmente Kratos, encontra a Caixa de Pandora. Porém, quando está levando a caixa para fora do templo, lá de Atenas, os olhos atentos de Ares percebem o plano de Kratos. Ares arremessa uma estaca de pedra de Atenas e acerta em cheio Kratos no alto da montanha acima de Cronos, enquanto Kratos agoniza com a estaca perfurada em seu peito, as Harpias em ordem de Ares roubam a Caixa. Tendo a vista escurecendo, Kratos percebe que seu esforço foi em vão.

Kratos vai parar no tartaro, que é apresentado como uma queda infinita e com uma infinidade de plataformas compostas por espinhos, ossos pontiagudos e aparelhos cortantes. Durante a queda interminável, Kratos consegue se segurar na perna de um homem, que se segura em uma plataforma. Kratos sobe no corpo do homem (que é o Capitão). O Capitão assustado grita: "Você de novo?!". Novamente Kratos o deixa cair e segue para tentar escapar do tartaro. Ele sobe diversas plataformas e passa por vários desafios, até chegar ao fim sem ter mais nenhuma plataforma pra subir. Então um bloco de pedra preso por uma corda desce. Ele sobe na corda e acaba saindo na cova onde o homem velho estava, cavando na frente no templo do Oráculo.

Kratos entra no templo agora semi-destruído e ao final dele se depara com Ares, insultando a cidade de sua irmã (Atena) e ameaçando tomar o posto do pai (Zeus)com a Caixa de Pandora. Ares percebe que Kratos estava ali e se surpreende por ele ter escapado do inferno, e pergunta zombando a Zeus se ele seria a única arma que o pai do Olimpo conseguiu para derrotá-lo.

Farto de insultos, Kratos usa seus poderes de controlar os raios dado por Zeus e atinge a corrente que amarra a Caixa, fazendo-a cair na beira do mar.

Finalmente, após muito tempo a Caixa de Pandora é aberta, a energia que flui dela faz Kratos se tornar tão gigante quanto Ares. Ares não se assuta, pois mesmo Kratos sendo de seu tamanho ele ainda era apenas um mortal. Os dois iniciam um combate final eletrizante, porém quando Ares é ferido e percebe que a vitória não será tão fácil, pretende destruir Kratos de outra forma - psicologicamente.

Ares transporta Kratos para o momento em que ele iria entrar no templo, onde sua mulher e filha se escondiam do ataque que ele mesmo criara. Neste momento, Kratos tem que defender sua mulher e filha dos outros Kratos que surgem para matá-las. Após derrotar todos os Kratos, ele volta à batalha contra Ares. Perdendo todas as chances os Deuses mandam um último presente para Kratos e ele observa que há uma espada de pedra nas mãos de uma estátua, ele a pega e mata Ares.

Após matar Ares, Kratos pede a Atena que livre sua mente das visões. Afinal, ele tinha servido os deuses, e a deusa fala que os deuses perdoaram seus pecados, mas não apagariam suas visões, porque nem mesmo os deuses poderiam apagar tanta crueldade que Kratos fez.

Kratos, sem esperanças, compreende que sua única saída é a morte. Então sobe até a montanha mais alta de toda a Grécia, o Monte Olimpo, mas ninguém sabia que lá era o Monte Olimpo, e se joga lá de cima e cai no mar. Mas antes que ele morresse, os deuses o salvam e o levam para o alto da montanha novamente, e afirmam que alguém que tinha feito tantas coisas boas como Kratos não poderia morrer daquela forma, e como a vaga de deus da guerra estava livre, transformaram Kratos no novo "God of War" (deus da guerra).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FAIL/OWNED/WOW #1

Imagens pegas em diversos sites e comunidades do orkut ^^
Toda semana tento postar algumas (as vezes até mais de uma vez por semana se possível xD)











Religião e Paganismo #3

Primeiramente gostaria de Parabenizar duas pessoas neste dia 29/11/2010, minha namorada amada Natana e meu amigo bombado cuja protuberância queixal se destaca, QUEXO!
Parabéns pra vocês, nesta data querida!xD


E vamos a mais um mito pagão, este por um acaso relembra algumas religiões contemporâneas, dá pra acreditar nisso?xDD

*~O mito de Osíris~*


Os deuses tinham se afastado do convívio humano, os seres viviam em estado de barbarismo extremo. Rá sentiu piedade dos homens, e enviou à terra quatro deuses: eles nasceram de Geb e Nut ( ver Eneada Heliopolitana ). Conta a lenda ( a qual tentarei resumir apesar de suas inúmeras variantes) que Osíris nasceu rei e coroado no ventre de Nut, e os ribeirinhos do Delta ouviram uma voz trazida pelo vento suave, que dizia: "nasceu o Senhor do Mundo. Ide adorá-lo sobre um tufo de papiro, onde a Divina Criança repousa"…
Nesse instante, Seth, nervoso, impaciente por nascer, fendeu o ventre de sua mãe e um raio rasgou os céus, e ele se manifestou sob a forma de um tijolo vermelho.
Ísis nasceu então sob a forma de um trono, abrigando seu irmão e esposo Osíris.
Nut deu nascimento à Néftis, sob a forma de uma cabana, que abrigou o casal divino. Então, conhecedor de todas as coisas e do que estava por vir, Rá fez que nascesse Hórus, porém ele não encarnou. Sob a forma de um gavião, pairou sobre a cabeça de Osíris, as asas estendidas, aguardando o momento certo em que deveria se manifestar no mundo da matéria. Assim, os quatro irmãos vieram ao mundo, Osíris como rei do Egito e Ísis sua esposa. Seth e sua esposa Néftis, a qual não teve filhos, pois Seth era estéril.

Osíris instituiu um reinado de paz, tirou o homem do barbarismo,ensinou-lhe as leis justas, a pisar a uva e fazer o vinho, a cerveja, a semear e colher as primícias da terra. Ïsis ensinava as mulheres a preparar alimentos, cosméticos e remédios, a cuidar de seus lares, filhos, e se fazerem belas para seus maridos. Dizem que Osíris curava os cegos com sua saliva, fazia os deficientes andarem com um toque de suas mãos ou uma palavra de sua boca. A popularidade de Osíris foi tanta, o amor que despertava nos seres, tamanho, que provocou a inveja e a ira de seu irmão Seth, e este passou a nutrir ódio mortal por Osíris.

Chegou um tempo em que o Egito vivia em paz e prosperidade, e Osíris desejou levar à toda a humanidade a cultura e o bem. Organizou uma comitiva composta por espíritos ruidosos, alegres e brincalhões, acompanhado por nove "Messwts"( Musas? ), de modo que seu séqüito despertava a curiosidade por onde passava. Ao partir, entregou ao seu irmão Seth a incumbência de zelar pelo Egito.
No momento de sua partida, Ísis dele se aproximou, trazendo uma coroa de juncos, e disse:
"Tu és um rei, e como nascestes entre os juncos, esta é tua coroa, símbolo de humildade. E tua alma é um Cordeiro Divino, por isso, coloco em tua coroa os chifres de um carneiro…Tu és um sol sobre a terra, em tua fronte, eu coloco o Disco de Rá, para que resplandeças…e como tu és o Dom de Amor, sobre o alto da coroa eu coloco uma romã…agora estás pronto para partir."
Esta é a origem da coroa de Osíris, chamada ATEF e por vezes, WRERET, "a Grande ".

Logo que Osíris partiu, Seth procurou governar com justiça, mas sua índole era perversa e má, e o povo o rejeitava. Em pouco tempo, ele encerrou Ísis num dos aposentos do palácio, e formou uma conjuração com 72 comparsas: quando Osíris retornasse, seria assassinado.
Depois de muitos anos ausente, nos quais Osíris viajou até pelas Índias, ele retornou ao Egito. Seth então organizou um banquete em honra do irmão. Em determinado momento da festa, foi trazido ao salão um cofre magnificamente ornamentado, de proporções colossais. Seth tomara secretamente a medida de Osíris, que era de 3 metros de altura. O cofre era verdadeira obra de arte ( um sarcófago?).
Seth então declarou que aquele seria um presente para o conviva que, deitando-se nele, o preenchesse totalmente. Todos os convidados experimentaram um a um, mas ninguém cabia dentro do cofre. Quando Osíris finalmente nele se deitou, Seth e seus comparsas imediatamente fecharam o cofre, selaram-no com chumbo e o atiraram no Nilo.

No instante em que Osíris foi assassinado, Ísis sentiu uma dor terrível, e seu grito desesperado chegou aos céus. Rá a ouviu e os deuses se perguntavam: que foi isto? Mandou Rá um vento que informou Ísis do que acontecera, e ela saiu a procurar o marido. O cofre tinha descido a correnteza do Nilo, atingindo o mar pela Boca Tanítica, um dos braços do Delta, e foi parar na região de Biblos, onde um pinheiro o envolveu e cresceu de forma fantástica. O rei de Biblos tomou conhecimento do fato, mandou cortar o pinheiro e fez dele uma coluna para seu palácio.
Por onde Ísis passava, ninguém sabia dizer de seu marido, mas ela encontrou um bando de crianças que cantavam alegremente, como se estivessem em êxtase. Perguntando porque estavam tão contentes, elas responderam: "não viu o prodígio? Desceu pelo rio um cofre magnífico, brilhante como Rá em seu esplendor, e havia música no ar, perfume, e uma luz violeta envolvia o cofre…ele desceu pela Tanítica e atingiu o mar"…
Ísis compreendeu que só os olhos de crianças inocentes poderiam ter visto tal coisa, e seguiu para Biblos.

Em Biblos, Ísis disfarçou-se de velha esmolante, e se postou diante do palácio do rei, junto a uma fonte. Nela, as escravas do palácio vinham buscar água. Quando as escravas chegavam, Ísis conversava com elas, penteava-lhes os cabelos e as impregnava de um doce perfume. A rainha notou a mudança em suas escravas e indagou o que acontecia. Informada de tudo, fez vir Ísis ao palácio, onde a empregou como ama de leite de seu filho.
Durante a noite, Ísis colocava a criança em transe, envolta num halo de luz, e transformada em andorinha, volteava a coluna do palácio, emitindo piados de dor.
Aconteceu que esses fatos despertaram a curiosidade da rainha e uma noite, ela foi se certificar. Ao ver o filho em transe, soltou um grito desesperado, o encanto se desfez e a criança caiu morta. Imediatamente, Ísis se apresentou em todo seu esplendor e se deu a conhecer à rainha. Restituiu a vida à criança e contou seu drama. O rei mandou derrubar a coluna imediatamente, Ísis fendeu-a, retirou do cofre o corpo de Osíris, ungiu e santificou a madeira, a qual foi levada para o templo da cidade, onde passou a ser venerada pelos fiéis.
De posse do corpo do marido, Ísis retornou ao Egito, mas temerosa da ira de seu irmão Seth, escondeu o corpo num lugar deserto do Delta.
Sucedeu que Seth costumava caçar à noite, e numa de suas saídas, horrorizado encontrou o corpo do irmão. Temeroso, imediatamente despedaçou o corpo de Osíris, espalhando os pedaços por todo o Egito. Diz a lenda, que ele arrancou o sexo de Osíris e o atirou no Nilo, e que os peixes Lepidopus, Oxirinkos e Pleyr o devoraram. Os egípcios consideravam esses peixes impuros. Terminada sua ação hedionda, Seth retornou ao palácio.

Quando Ísis voltou aos pântanos e descobriu o que sucedera, começou a gritar, lançou terra sobre sua cabeça, rasgou suas vestes. Sua dor e seus gritos eram tais, que a barca de Rá deteve seu curso. O Deus indagou de seu cortejo o que sucedia, e lhe responderam que a barca só voltaria a navegar, se Ísis fosse ouvida pelo Pai Supremo. Rá pediu então à Anúbis que socorresse Ísis. Brilhou imediatamente no céu, na constelação do Cão Maior, uma estrela, e ela desceu à Terra. Apresentou-se Anúbis diante da deusa e ela indagou quem era ele ( aqui entra uma curiosa variante do mito, e interessante jogo de palavras, tão ao gosto dos egípcios ).
"Eu sou ANPW ( anpw= eu sou; o nome anpw expressa o verbo ser. Ao apresentar-se, Anúbis como que diz: eu sou o que sou).

Diz-se que na noite em que Osíris foi assassinado, ele embriagado errou de aposentos e entrou no quarto de sua irmã Néftis, esposa de Seth, dormindo com ela. Quando Néftis se descobriu grávida, temendo Seth, embrenhou-se nos pântanos, onde pariu Anúbis e o abandonou. Ísis, porém, desconfiada da irmã, a seguiu e depois que ela se foi, acalentou e cuidou de Anúbis. Outras fontes fazem referência a este deus como sendo filho de Rá .
"Eis-me aqui, conforme meu nome Anpw…eu sou o desvalido, a criança abandonada que tu criastes…eu sou aquele desprezado que o teu amor abrigou com piedoso carinho…Eu sou o consolo do desesperado, o amparo do aflito…Eis que me transformei num cão, vem, minha irmã, eu farejarei e tu recolherás num cesto os pedaços do deus".
E assim, onde Anúbis encontrava um pedaço do corpo, ali Ísis erguia uma capela em louvor de Osíris. E tendo recolhido todos os pedaços do deus, Anúbis costurou-o, prendeu-o em ataduras e fez dele a primeira múmia. Contudo, o pênis do deus havia se perdido para sempre, Osíris estava incompleto e mutilado.

Estando o corpo de Osíris reconstituído, Ísis e Néftis postaram-se uma à sua cabeça, outra à seus pés, e deram início às lamentações fúnebres. Ísis, através de encantamentos, procurava trazer o marido à vida, inutilmente. Transformada em gavião (ou andorinha ), ela estendeu suas asas sobre o corpo inanimado, chorando e emitindo gritos de desespero. Deitou-se sobre o corpo do esposo morto, beijou-o e, neste momento, a alma de Osíris entrou-lhe pela boca e ela se sentiu grávida. Chegara o momento em que Hórus deveria encarnar. Ísis engravidara sem cópula!
Segundo variantes da lenda, Osíris volta à vida e sobe aos céus, mas como conheceu a morte, passa a reinar no Mundo Subterrâneo, onde julga as almas dos mortos em seu tribunal.
O fato de Ísis se encontrar grávida lhe trouxe vários problemas. Seth a prendeu no palácio, mas com o auxílio de Thoth, ela fugiu para os campos de Khemnis, onde deu à luz e ocultou seu filho. Para escapar à fúria de seu irmão, perambulou com Hórus, disfarçada de mendiga, por inúmeras regiões, sofrendo todo tipo de humilhação, perseguida e repudiada por quantos a viam.
Finalmente, Hórus cresceu, tornou-se um jovem belo e forte. Então Ísis apresentou-o perante a Divina Companhia, e Hórus deu queixa de seu tio Seth, reclamando para si a herança de seu pai.

O fato invulgar acontecido dividiu os deuses. Rá temia impor sanções à Seth ( não era ele quem afugentava os demônios que perseguiam sua barca, quando Rá surgia no horizonte? ). Seth acusava Hórus de ser filho de mãe sem pai ( o que equivalia a dizer que Ísis era prostituta e o filho, ilegítimo), e que a posse do Egito lhe cabia por direito, pois era irmão de Osíris. A contenda durou oitenta anos. Ísis era astuta, sempre apresentava argumentos que favoreciam seu filho.Muitos deuses a apoiavam, outros se mostravam favoráveis à Seth. O tempo se arrastava e a questão não chegava a um termo satisfatório. Várias vezes, Hórus e Seth se enfrentaram em combate. Certa vez, tio e sobrinho entraram em conflito, sob a aparência de hipopótamos, para horror dos deuses. Ísis, vendo que seu filho estava em desvantagem, atirou um arpão contra Seth, mas errou e acertou Hórus. Seth escapou e Hórus, tomado de incontida fúria, decaptou sua mãe, fugindo para o deserto.
Os deuses ordenaram à Seth que o trouxesse de volta, enquanto Thoth colocava uma cabeça de vaca sobre o corpo de Ísis, substituindo a que ela perdera ( Ísis-Hathor ). Seth encontrou seu sobrinho no deserto, travou com ele uma violenta luta, cegou-lhe um olho e deixou-o semi- morto, fugindo. Em contrapartida, Hórus lograra feri-lo em seu sexo, e Seth teve seus testículos arrancados.
Thoth saiu a procura dos dois, encontrou Hórus ferido e restituiu-lhe a visão ( ver amuleto Wdjat ). Diz-se que o olho perfeito de Hórus é o sol e seu olho cego, a lua…
Inúmeros episódios narram as lutas entre os dois deuses e as reuniões em Conselho das divindades, buscando solucionar a questão. O próprio Osíris fez sérias ameaças aos deuses, dizendo inclusive que não mais permitiria que Rá entrasse no Mundo Inferior nem os deuses lá descansassem, quando viesse a noite. De nada valeram as ameaças. Os deuses se reuniam, Hórus e Seth apresentavam suas razões, Ísis intervia e chegou mesmo a ser proibida de participar do Conselho Divino…

Sentindo que aquela disputa sem fim precisava terminar, e vendo-se cada vez mais acuado, Rá enviou então uma mensagem à sua mãe Neith, a Dama de Saís, para que ela se manifestasse. A resposta veio breve e cheia de impropérios: Neith condenava o comportamento falso dos deuses, e exigia que Hórus fosse legitimado e tomasse posse da herança de seu pai, a qual lhe cabia de direito irrefutável. Diante disso, Rá proclamou Hórus herdeiro de Osíris e decretou que Seth reinasse sobre o deserto e tudo o que fosse estéril.
Os deuses se rejubilaram com a decisão, Hórus tomou posse do Egito e a paz voltou a reinar: os dois combatentes estavam apaziguados.
Este drama sagrado tornou-se uma iniciação no interior dos templos. Para os egípcios, atingia-se a iniciação de dois modos: vivenciando os ritos simbólicos no interior do templo, ao se candidatar ao sacerdócio, ou pela morte real.
Com o tempo, o drama sagrado dividiu-se em iniciação aos Mistérios de Osíris, de Ísis e de Hórus. Certos aspectos simbólicos desse mito, encontram-se expostos na Eneada Heliopolitana. Dele se subtrai o caráter divino do faraó. Faraó é Rá e Hórus sobre a terra, ou Filho de Rá e Hórus Vivente, pois no momento de sua sagração, o rei deixa de ser um ser humano e se torna Hórus ( assim como o Papa, ao ser coroado, recebe o Espírito Santo…). O trono do Egito é, por isso, o Trono de Hórus.
Este belo mito, o qual encerra em si infinitas interpretações, espelha os ciclos da natureza, o temperamento humano, a ânsia do egípcio pela imortalidade em Osíris, seu Salvador. É a mais bela lenda que o Egito nos legou, e o alicerce da Nação Egípcia. Toda mulher buscava ser como Ísis, todo filho, como Hórus, todo pai, como Osíris. E isto equivalia a praticar a Maat…ser justo e perfeito sobre a terra, para atingir a perfeição Absoluta.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tropa de Elite 3 ao VIVO!




E você achou que esse ano ia passar batido e a única coisa incrível que teríamos seria uma presidente com cara de troll??!!Hahá! Se enganaram meus queridos!
Papai Noel, ou Ares ou Thor ou algum deus muito louco, ou alguma entidade folclórica trouxe um presente de natal bem diferente este ano, uma Guerra Civil. Mas isso ja não ocorria há um tempão? Sim, ja ocorria, mas depois que a FIFA e mais algum outro órgão (o que cuida para as olimpíadas) lá deram um ultimato no Brasil, nosso querido presidente ligou para o governador do Rio de Janeiro e disse "ou você mata eles, ou eles matam a gente e ficamos sem nosso décimo nono salário marotão!"...E aí ja viu, né?Mexeu no bolso de um deles, mexeu no bolso de todos!
A atual situação do rio, não demoraria muito a chegar, afinal, quem não encarava aquilo como uma espécie de Guerra Civil estava ignorando totalmente as tentativas terroristas e nocivas ao nosso país. E não me refiro APENAS às que ocorrem lá no RJ, me refiro ao TODO, diversas vezes foi dito "é o problema é que os chefes saem de lá e se dispersam pelo país...". E aí, como fica? Ao invés de termos uma ou duas capitais na merda, nós teremos um país todo dividido em Máfias?!
É visto que a necessidade de encarar a situação como séria, demorou tempo demais para ocorrer, e agora até mesmo a marinha e o exército encontram dificuldades em poder demonstrar seu poderio armamentista. Mas por quê?! Pra começo de história, o exército e a marinha NÃO PODEM ATACAR! É, eles não podem atacar, a não ser que sejam atacados, idiota isto, não? Mas está na lei, que nenhum dos orgãos ditos como militares (exército, marinha e aeronáutica) é permitido atacar civis, sendo considerado este problema das Polícias Civil,Estadual e Federal, e no caso lá do BOPE e dos demais batalhões de operações.
Bom, não seria incorreto dizer que é uma bruta sacanagem não haver qualquer liberação para nossas forças armadas atacarem em peso àqueles marginais e traficantes, afinal, mesmo sendo um aluno das Ciências Jurídicas e Sociais, eu sei que muitos destes bandidos não tem remédio, não tem cura, e eles são como um câncer, você ataca, e ele diminui, mas se você não remover por completo, ele volta e se alastra novamente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Doenças e Problemas Genéticos #2

Mais uma doencinha divertida ae, pra aprenderem a respeito xP.

*~Insensibilidade Congênita à Dor~*



Muitas pessoas sonham em não sentir dor, muitos dizem que viveriam muito bem sem isto, e algumas até que "talvez Deus tenha errado em nos criar com dor!", mas esta realidade pode ser talvez um pouco inversa para as pessoas portadoras desta deficiência.

"Mariana Cotrim dos Reis, 19, sempre foi considerada calma e muito forte. Quando criança, nunca chorava após um machucado, mesmo depois de quebrar o braço ao cair de uma mesa ou de ter o dedo prensado no portão por um primo. Também sempre tomou injeções de benzetacil passivamente --até hoje diz que prefere agulha a comprimido, para evitar que se esqueça de tomá-lo.

Mais suspeitas, no entanto, sempre foram as reações de seu pai, o metalúrgico Ismail Reis, 50. Apesar de os familiares considerarem anedota boa parte das histórias, ele insiste em contar da vez em que, num jogo de futebol, deslocou o joelho e "resolveu ali mesmo" o problema, recolocando-o no lugar.

Sem contestação é o fato, testemunhado por sua mulher, de que Ismail arrancou um dente em casa, com a mão. "O dente estava latejando, incomodava muito. Então o arranquei no quintal mesmo e depois lavei a boca com água e sal", explica.
Até cinco anos atrás, pai e filha não tinham explicação para a insensibilidade à dor.

"Nunca estive no corpo de outra pessoa para entender o que é sentir dor. Como poderia saber que a falta da sensação era anormal?"

Doença congênita

A motivação para a descoberta da "resistência" dos dois foi uma ferida sob o dedão do pé de Mariana, aos 14 anos.

Uma bolha surgiu por culpa de um sapato apertado e, sem que ela sentisse dor, a ferida inflamou, transformou-se em uma úlcera e causou uma osteomielite (infecção no osso).

O prognóstico, após um ano e meio de tratamentos sem sucesso, era de amputação do dedo. A família resolveu buscar explicação para o problema e tentar evitar a perda do membro.

Com diagnósticos indo de amiloidose (incluindo a indicação para um transplante de fígado) a hanseníase, Mariana foi enviada ao Hospital das Clínicas de São Paulo, onde exames descartaram as duas hipóteses.

A amputação foi evitada e hoje ela usa palmilha especial e tênis com amortecedor e precisa ficar longe de salto alto ou sandálias sem proteção nos dedos, já que há risco de formação de feridas sem que ela perceba.

O departamento de neurologia do HC constatou que a menina sofre de neuropatia hereditária sensitiva autonômica --ou insensibilidade congênita à dor. A doença, genética e sem tratamento, prejudica a sensibilidade dos nervos periféricos, responsáveis por transmitir as sensações de dor para a medula espinhal e para o encéfalo.

Investigando antecedentes familiares, chegaram ao pai, que sofre do mesmo distúrbio.

Pós-descoberta

Com a constatação, Mariana passou a prestar mais atenção no corpo, à procura dos ferimentos que não sente. Todos os dias, verifica especialmente os pés e as mãos, regiões mais insensíveis a dor --quanto mais distante da medula espinhal, menor a capacidade de sentir.

"Alguns pacientes têm algum nível de sensibilidade mais próximo ao tronco. E a sensibilidade visceral [dos órgãos] é geralmente preservada", esclarece o neurologista Daniel Ciampi de Andrade, do grupo de dor do Departamento de Neurologia do HC de São Paulo.

A garota também aceita a sugestão de usar uma blusa quando está frio, apesar de não sentir o incômodo de ficar exposta a temperaturas baixas, e obedece, "quando lembra", à instrução da mãe de não pegar a panela quente direto do fogo.

O pai, mais teimoso, afirma que nada mudou. E ainda passa por situações delicadas, principalmente no trabalho, onde manuseia um torno revólver. Seus braços são marcados por queimaduras causadas pelos cavacos que voam ferventes das peças metálicas durante a usinagem. Como não sente dor, dispensa as luvas.

Há um ano, ele quase perdeu um dedo. Ajustando o torno, ele se distraiu e, ao puxar a mão, notou que ela estava presa. Retirou o dedo de dentro da máquina, e a unha ficou.

Roupas grossas também são raras no vestuário de Ismail. Além de não sentir frio, ele alega que não fica doente.

"Meu pai tem um sistema imunológico ótimo. Nunca o vi com febre", diz Mariana, que, apesar de ficar doente de vez em quando, nunca sentiu cólicas nem sensibilidades ligadas à TPM.

"Meus amigos da escola dizem que sou a única menina com quem dá para conversar no período menstrual", brinca.

Os dois integram um grupo de cinco pacientes diagnosticados no país, segundo Ciampi. Para o médico, apesar de a doença ser rara, estima-se que haja cinco vezes mais pessoas no país com o problema."

Reportagem retirada do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u539005.shtml


São defeitos genéticos como estes, que nos fazem cada vez querermos descobrir como moldar um DNA @_@

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Review de Jogos #1

Bom, todo viciadinho em jogo que se preze, ja jogou algum RPG, seja ele de mesa ou de video-game ou de PC. Este post vem com um jogo que nem pode ser considerado novo, mas que na minha opinião possui uma engine e uma história que MERECE ser o nosso primeiro Review de jogo.



*~FABLE - THE LOST CHAPTERS~*


E se ser bom ou mal pudesse influenciar no conto de sua história através das eras? E se no final das contas, você descobrisse que seu sangue é a chave para um poder tão grande que até mesmo os deuses temeriam? Pois este é o início de Fable - The Lost Chapters, ou Fable 1, como preferirem.
O jogo tem início com seu personagem sendo nada mais que uma criança, e sua primeira missão é angariar fundos para comprar um presente para sua irmã mais velha.
Porém ao conseguir isto, um bando de minions e monstros do gênero atacam sua vila, e tudo é destruído, sobrando só você que é salvo por Maze, um poderoso guerreiro Arcano da Guilda dos Heróis.

Após ser resgatado, você irá treinar e se tornar um herói. Mas claro que você não será agraciado de primeira né!(até parece...) e seu nome como herói é de Chicken Chaser!(perseguidor de galinhas...UAU!).

Segue-se a vida...Você irá cumprir missões, salvar pessoas e coisas do gênero. Mas o mais interessante do jogo, está em TUDO ISSO! Se você quiser matar os monstros e se tornar um herói, fazer apenas as coisas corretas e assim vai, quando atingir o limite de bondade, uma pequena auréola e borboletas brotarão em cima da sua cabeça(bem gay, mas maioria dos meus personagens ficam assim, pq eu curto mais armaduras douradas x.x). Caso decida por um lado mais ruim, e matar as pessoas, viver à margem da lei, geralmente seu cabeço começará a ficar mais ralo, ou até mesmo não terá cabelo, seus olhos serão negros como a noite e pequenos chifres brotarão de sua cabeça.


Além disso, o jogador pode se casar(inclusive casamento homossexual O_o, isso é que é mente aberta xDD), viajar por toda a ilhazinha e descobrir lugares novos. E claro, tinha que ter uma diversão extra, né? Todos os status fecham ao máximo no 7, logo, quando você conseguir Força, Vitalidade e Resistência no limite, perceberá que seu personagem é um mini Hulk(e se usar a habilidade berserk será o próprio Hulk, só que não verde!). Ao maximizar ou chegar nos níveis mais altos de magia, seu personagem começará a desenvolver traços arcanos como: riscos azuis no rosto, e coisas do gênero.

JOGABILIDADE:
A jogabilidade é MUITO boa, não é a toa que considerei tanto este jogo, apesar de o personagem não poder usar escudo, isto é compensado com cambalhotas e esquivas que são possíveis com o personagem. Além destes fatores que compensam e MUITO no jogo, ainda há o quisito montar o personagem como VOCÊ que vai jogar quiser. Não muda nada na história se seu personagem for um Mago Tanker(como o meu último foi) ou se ele for um Arqueiro Ladrão, o que pode vir a mudar ou não o jogo, são os SEUS atos.Além do mais, tem uma outra coisinha BEM divertida no jogo, sua aparência, que você pode ir mudando no barbeiro, suas armaduras/roupas, seus status, tudo influencia na parte de fora do seu personagem!


NOTA: 8.7/10 - O jogo é ótimo, mas não é perfeito, logo algumas coisas poderiam mudar xDD. Afinal, se houver jogo perfeito, acho que ele não terá fim sauihsauhsuia.