terça-feira, 30 de novembro de 2010

Review de Jogos #2



*~God Of War~*

Jogabilidade
God of War equilibra elementos de ação e raciocínio. O jogador possui diversos tipos de ataque e a animação faz com que todos os movimentos fluam de maneira natural.

Do ponto de vista da "jogabilidade", os golpes são fáceis de realizar: os controles perdoam a maioria dos deslizes de sincronia e permitindo que jogadores menos experientes se saiam razoavelmente bem. Além de suas lâminas básicas(As "Blades of Chaos", ou em português, Espadas do Caos), ao longo do jogo Kratos terá acesso a diferentes tipos de poderes e armas que poderão ser encaixados dentro de combos (combinações de golpes) cuja execução garante um dano maior ao oponente.

God of War usa a criatividade para não cair na armadilha de ser um simples jogo de "amassar botões". Todos os inimigos podem ser mortos com golpes comuns, mas muitos (os maiores principalmente) têm a opção de serem exterminados com ataques sensíveis ao contexto, como um mini-game de pressionar os botões ou girar o direcional como aparece na tela. Com isso, o usuário consegue escolher as armas que deseja.

As batalhas são intercaladas com a exploração do cenário, que esconde baús atrás de paredes falsas ou portas, ou em outra localidade difícil de enxergar; e quebra-cabeças inteligentes que requerem contrapartida intelectual do jogador. Nem muito complicados ou simples demais, os quebra-cabeças sempre estão dentro do contexto, e variam entre o acionamento de uma simples manivela até a solução, gradual, de enormes salas cheias de pequenos enigmas.

O design das fases também é variado e oferece desafio na medida certa, sem ser linear demais nem aberta ao extremo. Geralmente, o personagem tem duas ou três rotas a explorar, além de algumas salas secretas com recompensas proporcionais ao esforço de descobri-las.

Um grande diferencial do jogo é a sua forma de câmera, em terceira pessoa, mas que é automatica e se encaixa nos cenários sozinha. Muitos jogos usam este tipo de câmera, mas poucos obtêm o sucesso e a perfeição de God of War.

Enredo
Encontram-se no decorrer da história alguns dos mais famosos personagens da mitologia grega, entre os quais estão Ares, Artemis, Medusa, Hades, Afrodite, Atena, Poseidon e Zeus. Naturalmente, os inimigos vêm da mesma fonte, e monstros como ciclopes, minotauros, harpias, hidras, centauros e outras criaturas lendárias serão poderosos obstáculos para o jogador (inclusive veteranos).

História
A História inicia-se quando Kratos tenta cometer um suicídio, jogando-se da maior montanha da Grécia à beira do mar Egeu. Porém, para explicar o motivo de desejar se matar, a história retorna três semanas atrás, em que Kratos a pedido dos deuses vai em missão impedir um ataque de uma criatura que estava aterrorizando os mares - A Hidra.

Poseidon entrega a Kratos um fragmento de seu poder olímpico para auxiliá-lo a matar a criatura.

Em uma das passagens de Kratos pelos navios destruídos, ouve gritos abafados de mulheres na parte inferior do navio pedindo por ajuda. Infelizmente, a única passagem foi trancada pelo capitão do navio na esperança de salvar as mulheres em vão. Kratos então parte à procura do capitão, e ao encontrá-lo (apavorado) ele e sua tropa foram atacados por três cabeças de Hidra, sendo uma delas a cabeça original. Kratos assistindo a tudo, vê o capitão desistir de fugir entregando-se à morte certa e clamando o perdão dos deuses, mas com a chave da porta pendurada em seu pescoço. Antes de Kratos conseguir pegá-la, o Capitão é devorado inteiro pela Hidra. Na intenção de recuperar a chave, Kratos enfrenta primeiramente as duas cabeças secundárias e depois à cabeça principal, obtendo sucesso. Ao matá-la ele entra pela sua boca onde encontra o capitão desesperado deslizando pelo pescoço viscoso. Kratos o ajuda puxando-o pela chave. Agora a salvo, O Capitão agradece Kratos por vir salvá-lo. Kratos arranca a chave de seu pescoço e responde: - "Eu não voltei por você!" - empurrando o Capitão de volta a morte certa em direção ao esôfago da criatura. Kratos retorna a parte inferior onde as mulheres clamavam ajuda e ao abrir a porta, depara-se com uma carnificina e mata todos os seres que tinham causado tudo aquilo. Ele percebe que ninguém sobreviveu. O banho de sangue faz Kratos lembrar de seu passado....

Antes de servir aos deuses, Kratos era um General Espartano, que com uma sequência impressionante de vitórias contra os inimigos de sua cidade, ganhou nome, reputação e se tornou motivo de orgulho para toda a Esparta. A cada dia, mais e mais soldados desejavam lutar ao lado de seu grande herói. Em pouco tempo, o pequeno exército de Kratos agora se tornara uma legião de milhares de homens e juntos lutavam pela soberania total de Esparta. Apenas uma pessoa em toda a Esparta não aceitava a situação que Kratos criara e o enfrentara de igual para igual - sua mulher.

Um dia, em uma de suas batalhas, Kratos e seu exército enfrentara os barbaros e a derrota era certa, o número de soldados bárbaros era muito maior que o número de soldados espartanos. A arte de combate militar dos espartanos compensava seu diminuto grupo. Mesmo assim, pouco a pouco seu exército estava prestes a ser derrotado. O que os espartanos esperavam ser uma vitória, se tornou uma verdadeira carnificina. E o sinal de aviso de início da batalha era a flecha atirada pelo líder dos Bárbaros. O exército de Kratos era dizimado, e quando ele estava prestes a receber a última punição, morrer pelo martelo do Rei Bárbaro, Kratos clama pelo deus "Ares - O Deus da Guerra", fazendo um pacto, em que se ele o ajudasse a derrotar seus inimigos ele seria seu servo.

As nuvens se abrem e delas desce o Deus da Guerra, soberano e imortal. Kratos começa à dizer ao Deus da Guerra o que ele queria que fosse feito e em troca deixaria sua vida a serviço de Ares. Ares então aceita sua proposta e mata todos os bárbaros, após isso Ares entrega a Kratos a "Blades of Chaos" (Espadas do Caos) e ele, com essa nova arma, corta a cabeça do Rei Bárbaro, obtendo mais uma vitória para Esparta passando a servir fielmente às ordens de Ares. O verdadeiro motivo de Ares ter salvado Kratos, foi que ele viu uma oportunidade unica: poderia transforma-lo em um guerreiro perfeito.

O que Kratos não sabia era que quanto mais usasse sua poderosa arma mais ela o dominaria, mesmo assim ele não recusava usá-la. Agora, obtendo mais sucesso do que nunca, Kratos passa a ficar mais violento e sedento por sangue dos inimigos. Certa vez, perante a uma pequena vila que servia a Deusa "Atena - Deusa da Sabedoria", Kratos os julga infiéis e que deveriam servir a Ares e não à Atena. Seu exército queima as casas, destrói famílias e condena os homens à morte. No pequeno templo que lá havia, o Oráculo da vila alerta Kratos que se ele entrasse no templo os erros cometidos os acompanharia para sempre.

Ignorando o aviso e possuído por ódio, Kratos entra e mata todos os que se escondiam lá. Ao observar os mortos em meio às chamas, vê sua mulher e sua jovem filha mortas por suas lâminas. Ares, em aparição ao fogo no templo, anuncia que tirou de Kratos aquilo que o fazia humano e que de agora em diante seria a maior máquina de matar de toda a Grécia.

Perturbado pelo erro e vendo o que se tornará, Kratos sai do templo derrotado. O Oráculo então o condena, fazendo as cinzas de sua mulher e filha ficarem impregnadas em sua pele, obtendo uma aparência branca. À partir daí, Kratos passa a ser conhecido por toda a Grécia como - "The Ghost of Sparta" (O Fantasma de Esparta). Revoltado e com sede de vingança, Kratos abandona o posto de general de Esparta e diz não servir mais a Ares e, desse dia em diante, não descansaria até destruir o seu criador.

Após esses acontecimentos, Kratos começa a ter terríveis pesadelos, visões na qual matava seus entes queridos. E para tentar fugir de seus pecados, seu passado e de suas visões, ele começa a servir os deuses, em troca de perdão por seus atos.

Kratos serve aos deuses por 10 anos. E após ter destruído a Hidra acreditou que seu castigo enfim havia acabado. Durante a noite, depois de beber e dormir com mulheres os sonhos novamente vêm perturbá-lo. Impaciente, Kratos clama por Atena e exige que os deuses lhe entreguem sua recompensa, livrando-o de seus pesadelos que o atormentavam. Atena pede paciência e que sua recompensa seria dada se ele realizasse uma última tarefa - destruir o Deus Ares.

Atena alega que Ares estava ensandecido e que estava farto do progresso e soberania de sua cidade (Atenas), "Zeus - O Deus dos Deuses" decretou que nenhum deus deveria enfrentar outro. Sendo assim, Ares só podia ser derrotado por mãos mortais. Kratos vê então a possibilidade de se vingar do Deus da Guerra, Atena pede para que ele vá até sua cidade e que procure pelo Oráculo de Atenas. Ela lhe daria a informação de como derrotar Ares, então Kratos abandona os mares onde a Hidra apodrecia, e parte em destino a cidade de Atenas.

Em sua passagem pela cidade Kratos encontra a Deusa "Afrodite - A Deusa da Beleza e do Amor". Ela alega que os deuses estão esperançosos com o progresso de Kratos e por esse motivo ele receberá uma nova habilidade, a capacidade de pretrificar os seus oponentes, mas, para ter esse poder ele tem que merecer. Para isso, Kratos deve derrotar "A Rainha das Górgonas - A Medusa", o que logicamente ele consegue. Além de Afrodite, Kratos se encontra com o próprio Zeus. Zeus lhe entrega a capacidade de controlar os Raios.

Após enfrentar Minotauros e Ciclopes e soldados de Ares, Kratos finalmente chega ao Templo do Oráculo. Ao chegar na porta do templo, Kratos encontra um velho homem cavando um túmulo. Curioso, Kratos pergunta por que ele cava apenas um túmulo já que tanta gente estava morrendo. O homem lhe diz que estava cavando o túmulo para Kratos, mas que ainda não tinha terminado ja que ele deveria tentar permanecer vivo até que terminasse de cavar. Kratos espantado o ignora julgando-o um velho louco e que não o entendia como poderia saber de sua morte. O velho lembra Kratos de que ele não é o único a servir os Deuses e o deixa em paz para terminar a cova. Kratos então entra no templo, onde salva o Oráculo de um ataque das Harpias.

A Oráculo invade a mente de Kratos para saber se ele seria merecedor da informação. Ao ver tudo que Kratos fez em sua vida o Oráculo não compreende o motivo de Atenas o ter escolhido para salvar a cidade, mas mesmo assim, lhe diz que a única coisa que pode destruir um Deus é a Caixa de Pandora. Entretanto, por ser a arma mais poderosa que um mortal poderia ter, os deuses a haviam escondido muito bem. Ele diz que a viagem é perigosa cheia armadilhas e inimigos e que a caixa fica em um templo, em uma montanha depois do "Desert of Lost Souls" (Deserto das Almas Perdidas), localizada nas costas de umTitã vivo - Cronos - Deus dos Titãs, que foi condenado por Zeus, após a Titanomaquia, a ficar rastejando por toda a eternidade ou até que os redemoinhos do deserto conseguisse arrancar sua grossa carne de seus ossos. Ao abrir os portões, Kratos começa a buscar seu novo objetivo, a "Caixa de Pandora". Kratos faz todo um percurso, enfrentando inimigos, até chegar ao portão que foi aberto pela Oráculo.

Kratos finalmente chega ao deserto conduzido pelo cantar hipnótico das Sirenes, onde o atravessa chegando até a trombeta, que atrai o gigante Cronos. Ele passa 3 dias escalando a montanha. Lá um morto-vivo condenado por Zeus, por ser o primeiro a tentar roubar a caixa, informa que não importa o quão bravo e corajoso o guerreiro fosse, a morte dentro deste templo era certa, e que se Kratos fosse sábio deveria dar meia volta e partir. Kratos o ignora, e vendo que o conselho não havia funcionado, o morto-vivo abre os portões do templo e logo iriam se ver, pois uma das harpias iria trazer a carcaça de Kratos para ser queimada na fogueira.

Diversos desafios existem dentro do templo, como enfrentar um gigante Minotauro com uma armadura de aço, mas também tem suas recompensas como a Grande Lâmina de "Artemis - A Deusa da Caça" e O Exercito de Espiritos de "Hades - O Deus do mundo inferior". Após muito sacrifício, finalmente Kratos, encontra a Caixa de Pandora. Porém, quando está levando a caixa para fora do templo, lá de Atenas, os olhos atentos de Ares percebem o plano de Kratos. Ares arremessa uma estaca de pedra de Atenas e acerta em cheio Kratos no alto da montanha acima de Cronos, enquanto Kratos agoniza com a estaca perfurada em seu peito, as Harpias em ordem de Ares roubam a Caixa. Tendo a vista escurecendo, Kratos percebe que seu esforço foi em vão.

Kratos vai parar no tartaro, que é apresentado como uma queda infinita e com uma infinidade de plataformas compostas por espinhos, ossos pontiagudos e aparelhos cortantes. Durante a queda interminável, Kratos consegue se segurar na perna de um homem, que se segura em uma plataforma. Kratos sobe no corpo do homem (que é o Capitão). O Capitão assustado grita: "Você de novo?!". Novamente Kratos o deixa cair e segue para tentar escapar do tartaro. Ele sobe diversas plataformas e passa por vários desafios, até chegar ao fim sem ter mais nenhuma plataforma pra subir. Então um bloco de pedra preso por uma corda desce. Ele sobe na corda e acaba saindo na cova onde o homem velho estava, cavando na frente no templo do Oráculo.

Kratos entra no templo agora semi-destruído e ao final dele se depara com Ares, insultando a cidade de sua irmã (Atena) e ameaçando tomar o posto do pai (Zeus)com a Caixa de Pandora. Ares percebe que Kratos estava ali e se surpreende por ele ter escapado do inferno, e pergunta zombando a Zeus se ele seria a única arma que o pai do Olimpo conseguiu para derrotá-lo.

Farto de insultos, Kratos usa seus poderes de controlar os raios dado por Zeus e atinge a corrente que amarra a Caixa, fazendo-a cair na beira do mar.

Finalmente, após muito tempo a Caixa de Pandora é aberta, a energia que flui dela faz Kratos se tornar tão gigante quanto Ares. Ares não se assuta, pois mesmo Kratos sendo de seu tamanho ele ainda era apenas um mortal. Os dois iniciam um combate final eletrizante, porém quando Ares é ferido e percebe que a vitória não será tão fácil, pretende destruir Kratos de outra forma - psicologicamente.

Ares transporta Kratos para o momento em que ele iria entrar no templo, onde sua mulher e filha se escondiam do ataque que ele mesmo criara. Neste momento, Kratos tem que defender sua mulher e filha dos outros Kratos que surgem para matá-las. Após derrotar todos os Kratos, ele volta à batalha contra Ares. Perdendo todas as chances os Deuses mandam um último presente para Kratos e ele observa que há uma espada de pedra nas mãos de uma estátua, ele a pega e mata Ares.

Após matar Ares, Kratos pede a Atena que livre sua mente das visões. Afinal, ele tinha servido os deuses, e a deusa fala que os deuses perdoaram seus pecados, mas não apagariam suas visões, porque nem mesmo os deuses poderiam apagar tanta crueldade que Kratos fez.

Kratos, sem esperanças, compreende que sua única saída é a morte. Então sobe até a montanha mais alta de toda a Grécia, o Monte Olimpo, mas ninguém sabia que lá era o Monte Olimpo, e se joga lá de cima e cai no mar. Mas antes que ele morresse, os deuses o salvam e o levam para o alto da montanha novamente, e afirmam que alguém que tinha feito tantas coisas boas como Kratos não poderia morrer daquela forma, e como a vaga de deus da guerra estava livre, transformaram Kratos no novo "God of War" (deus da guerra).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FAIL/OWNED/WOW #1

Imagens pegas em diversos sites e comunidades do orkut ^^
Toda semana tento postar algumas (as vezes até mais de uma vez por semana se possível xD)











Religião e Paganismo #3

Primeiramente gostaria de Parabenizar duas pessoas neste dia 29/11/2010, minha namorada amada Natana e meu amigo bombado cuja protuberância queixal se destaca, QUEXO!
Parabéns pra vocês, nesta data querida!xD


E vamos a mais um mito pagão, este por um acaso relembra algumas religiões contemporâneas, dá pra acreditar nisso?xDD

*~O mito de Osíris~*


Os deuses tinham se afastado do convívio humano, os seres viviam em estado de barbarismo extremo. Rá sentiu piedade dos homens, e enviou à terra quatro deuses: eles nasceram de Geb e Nut ( ver Eneada Heliopolitana ). Conta a lenda ( a qual tentarei resumir apesar de suas inúmeras variantes) que Osíris nasceu rei e coroado no ventre de Nut, e os ribeirinhos do Delta ouviram uma voz trazida pelo vento suave, que dizia: "nasceu o Senhor do Mundo. Ide adorá-lo sobre um tufo de papiro, onde a Divina Criança repousa"…
Nesse instante, Seth, nervoso, impaciente por nascer, fendeu o ventre de sua mãe e um raio rasgou os céus, e ele se manifestou sob a forma de um tijolo vermelho.
Ísis nasceu então sob a forma de um trono, abrigando seu irmão e esposo Osíris.
Nut deu nascimento à Néftis, sob a forma de uma cabana, que abrigou o casal divino. Então, conhecedor de todas as coisas e do que estava por vir, Rá fez que nascesse Hórus, porém ele não encarnou. Sob a forma de um gavião, pairou sobre a cabeça de Osíris, as asas estendidas, aguardando o momento certo em que deveria se manifestar no mundo da matéria. Assim, os quatro irmãos vieram ao mundo, Osíris como rei do Egito e Ísis sua esposa. Seth e sua esposa Néftis, a qual não teve filhos, pois Seth era estéril.

Osíris instituiu um reinado de paz, tirou o homem do barbarismo,ensinou-lhe as leis justas, a pisar a uva e fazer o vinho, a cerveja, a semear e colher as primícias da terra. Ïsis ensinava as mulheres a preparar alimentos, cosméticos e remédios, a cuidar de seus lares, filhos, e se fazerem belas para seus maridos. Dizem que Osíris curava os cegos com sua saliva, fazia os deficientes andarem com um toque de suas mãos ou uma palavra de sua boca. A popularidade de Osíris foi tanta, o amor que despertava nos seres, tamanho, que provocou a inveja e a ira de seu irmão Seth, e este passou a nutrir ódio mortal por Osíris.

Chegou um tempo em que o Egito vivia em paz e prosperidade, e Osíris desejou levar à toda a humanidade a cultura e o bem. Organizou uma comitiva composta por espíritos ruidosos, alegres e brincalhões, acompanhado por nove "Messwts"( Musas? ), de modo que seu séqüito despertava a curiosidade por onde passava. Ao partir, entregou ao seu irmão Seth a incumbência de zelar pelo Egito.
No momento de sua partida, Ísis dele se aproximou, trazendo uma coroa de juncos, e disse:
"Tu és um rei, e como nascestes entre os juncos, esta é tua coroa, símbolo de humildade. E tua alma é um Cordeiro Divino, por isso, coloco em tua coroa os chifres de um carneiro…Tu és um sol sobre a terra, em tua fronte, eu coloco o Disco de Rá, para que resplandeças…e como tu és o Dom de Amor, sobre o alto da coroa eu coloco uma romã…agora estás pronto para partir."
Esta é a origem da coroa de Osíris, chamada ATEF e por vezes, WRERET, "a Grande ".

Logo que Osíris partiu, Seth procurou governar com justiça, mas sua índole era perversa e má, e o povo o rejeitava. Em pouco tempo, ele encerrou Ísis num dos aposentos do palácio, e formou uma conjuração com 72 comparsas: quando Osíris retornasse, seria assassinado.
Depois de muitos anos ausente, nos quais Osíris viajou até pelas Índias, ele retornou ao Egito. Seth então organizou um banquete em honra do irmão. Em determinado momento da festa, foi trazido ao salão um cofre magnificamente ornamentado, de proporções colossais. Seth tomara secretamente a medida de Osíris, que era de 3 metros de altura. O cofre era verdadeira obra de arte ( um sarcófago?).
Seth então declarou que aquele seria um presente para o conviva que, deitando-se nele, o preenchesse totalmente. Todos os convidados experimentaram um a um, mas ninguém cabia dentro do cofre. Quando Osíris finalmente nele se deitou, Seth e seus comparsas imediatamente fecharam o cofre, selaram-no com chumbo e o atiraram no Nilo.

No instante em que Osíris foi assassinado, Ísis sentiu uma dor terrível, e seu grito desesperado chegou aos céus. Rá a ouviu e os deuses se perguntavam: que foi isto? Mandou Rá um vento que informou Ísis do que acontecera, e ela saiu a procurar o marido. O cofre tinha descido a correnteza do Nilo, atingindo o mar pela Boca Tanítica, um dos braços do Delta, e foi parar na região de Biblos, onde um pinheiro o envolveu e cresceu de forma fantástica. O rei de Biblos tomou conhecimento do fato, mandou cortar o pinheiro e fez dele uma coluna para seu palácio.
Por onde Ísis passava, ninguém sabia dizer de seu marido, mas ela encontrou um bando de crianças que cantavam alegremente, como se estivessem em êxtase. Perguntando porque estavam tão contentes, elas responderam: "não viu o prodígio? Desceu pelo rio um cofre magnífico, brilhante como Rá em seu esplendor, e havia música no ar, perfume, e uma luz violeta envolvia o cofre…ele desceu pela Tanítica e atingiu o mar"…
Ísis compreendeu que só os olhos de crianças inocentes poderiam ter visto tal coisa, e seguiu para Biblos.

Em Biblos, Ísis disfarçou-se de velha esmolante, e se postou diante do palácio do rei, junto a uma fonte. Nela, as escravas do palácio vinham buscar água. Quando as escravas chegavam, Ísis conversava com elas, penteava-lhes os cabelos e as impregnava de um doce perfume. A rainha notou a mudança em suas escravas e indagou o que acontecia. Informada de tudo, fez vir Ísis ao palácio, onde a empregou como ama de leite de seu filho.
Durante a noite, Ísis colocava a criança em transe, envolta num halo de luz, e transformada em andorinha, volteava a coluna do palácio, emitindo piados de dor.
Aconteceu que esses fatos despertaram a curiosidade da rainha e uma noite, ela foi se certificar. Ao ver o filho em transe, soltou um grito desesperado, o encanto se desfez e a criança caiu morta. Imediatamente, Ísis se apresentou em todo seu esplendor e se deu a conhecer à rainha. Restituiu a vida à criança e contou seu drama. O rei mandou derrubar a coluna imediatamente, Ísis fendeu-a, retirou do cofre o corpo de Osíris, ungiu e santificou a madeira, a qual foi levada para o templo da cidade, onde passou a ser venerada pelos fiéis.
De posse do corpo do marido, Ísis retornou ao Egito, mas temerosa da ira de seu irmão Seth, escondeu o corpo num lugar deserto do Delta.
Sucedeu que Seth costumava caçar à noite, e numa de suas saídas, horrorizado encontrou o corpo do irmão. Temeroso, imediatamente despedaçou o corpo de Osíris, espalhando os pedaços por todo o Egito. Diz a lenda, que ele arrancou o sexo de Osíris e o atirou no Nilo, e que os peixes Lepidopus, Oxirinkos e Pleyr o devoraram. Os egípcios consideravam esses peixes impuros. Terminada sua ação hedionda, Seth retornou ao palácio.

Quando Ísis voltou aos pântanos e descobriu o que sucedera, começou a gritar, lançou terra sobre sua cabeça, rasgou suas vestes. Sua dor e seus gritos eram tais, que a barca de Rá deteve seu curso. O Deus indagou de seu cortejo o que sucedia, e lhe responderam que a barca só voltaria a navegar, se Ísis fosse ouvida pelo Pai Supremo. Rá pediu então à Anúbis que socorresse Ísis. Brilhou imediatamente no céu, na constelação do Cão Maior, uma estrela, e ela desceu à Terra. Apresentou-se Anúbis diante da deusa e ela indagou quem era ele ( aqui entra uma curiosa variante do mito, e interessante jogo de palavras, tão ao gosto dos egípcios ).
"Eu sou ANPW ( anpw= eu sou; o nome anpw expressa o verbo ser. Ao apresentar-se, Anúbis como que diz: eu sou o que sou).

Diz-se que na noite em que Osíris foi assassinado, ele embriagado errou de aposentos e entrou no quarto de sua irmã Néftis, esposa de Seth, dormindo com ela. Quando Néftis se descobriu grávida, temendo Seth, embrenhou-se nos pântanos, onde pariu Anúbis e o abandonou. Ísis, porém, desconfiada da irmã, a seguiu e depois que ela se foi, acalentou e cuidou de Anúbis. Outras fontes fazem referência a este deus como sendo filho de Rá .
"Eis-me aqui, conforme meu nome Anpw…eu sou o desvalido, a criança abandonada que tu criastes…eu sou aquele desprezado que o teu amor abrigou com piedoso carinho…Eu sou o consolo do desesperado, o amparo do aflito…Eis que me transformei num cão, vem, minha irmã, eu farejarei e tu recolherás num cesto os pedaços do deus".
E assim, onde Anúbis encontrava um pedaço do corpo, ali Ísis erguia uma capela em louvor de Osíris. E tendo recolhido todos os pedaços do deus, Anúbis costurou-o, prendeu-o em ataduras e fez dele a primeira múmia. Contudo, o pênis do deus havia se perdido para sempre, Osíris estava incompleto e mutilado.

Estando o corpo de Osíris reconstituído, Ísis e Néftis postaram-se uma à sua cabeça, outra à seus pés, e deram início às lamentações fúnebres. Ísis, através de encantamentos, procurava trazer o marido à vida, inutilmente. Transformada em gavião (ou andorinha ), ela estendeu suas asas sobre o corpo inanimado, chorando e emitindo gritos de desespero. Deitou-se sobre o corpo do esposo morto, beijou-o e, neste momento, a alma de Osíris entrou-lhe pela boca e ela se sentiu grávida. Chegara o momento em que Hórus deveria encarnar. Ísis engravidara sem cópula!
Segundo variantes da lenda, Osíris volta à vida e sobe aos céus, mas como conheceu a morte, passa a reinar no Mundo Subterrâneo, onde julga as almas dos mortos em seu tribunal.
O fato de Ísis se encontrar grávida lhe trouxe vários problemas. Seth a prendeu no palácio, mas com o auxílio de Thoth, ela fugiu para os campos de Khemnis, onde deu à luz e ocultou seu filho. Para escapar à fúria de seu irmão, perambulou com Hórus, disfarçada de mendiga, por inúmeras regiões, sofrendo todo tipo de humilhação, perseguida e repudiada por quantos a viam.
Finalmente, Hórus cresceu, tornou-se um jovem belo e forte. Então Ísis apresentou-o perante a Divina Companhia, e Hórus deu queixa de seu tio Seth, reclamando para si a herança de seu pai.

O fato invulgar acontecido dividiu os deuses. Rá temia impor sanções à Seth ( não era ele quem afugentava os demônios que perseguiam sua barca, quando Rá surgia no horizonte? ). Seth acusava Hórus de ser filho de mãe sem pai ( o que equivalia a dizer que Ísis era prostituta e o filho, ilegítimo), e que a posse do Egito lhe cabia por direito, pois era irmão de Osíris. A contenda durou oitenta anos. Ísis era astuta, sempre apresentava argumentos que favoreciam seu filho.Muitos deuses a apoiavam, outros se mostravam favoráveis à Seth. O tempo se arrastava e a questão não chegava a um termo satisfatório. Várias vezes, Hórus e Seth se enfrentaram em combate. Certa vez, tio e sobrinho entraram em conflito, sob a aparência de hipopótamos, para horror dos deuses. Ísis, vendo que seu filho estava em desvantagem, atirou um arpão contra Seth, mas errou e acertou Hórus. Seth escapou e Hórus, tomado de incontida fúria, decaptou sua mãe, fugindo para o deserto.
Os deuses ordenaram à Seth que o trouxesse de volta, enquanto Thoth colocava uma cabeça de vaca sobre o corpo de Ísis, substituindo a que ela perdera ( Ísis-Hathor ). Seth encontrou seu sobrinho no deserto, travou com ele uma violenta luta, cegou-lhe um olho e deixou-o semi- morto, fugindo. Em contrapartida, Hórus lograra feri-lo em seu sexo, e Seth teve seus testículos arrancados.
Thoth saiu a procura dos dois, encontrou Hórus ferido e restituiu-lhe a visão ( ver amuleto Wdjat ). Diz-se que o olho perfeito de Hórus é o sol e seu olho cego, a lua…
Inúmeros episódios narram as lutas entre os dois deuses e as reuniões em Conselho das divindades, buscando solucionar a questão. O próprio Osíris fez sérias ameaças aos deuses, dizendo inclusive que não mais permitiria que Rá entrasse no Mundo Inferior nem os deuses lá descansassem, quando viesse a noite. De nada valeram as ameaças. Os deuses se reuniam, Hórus e Seth apresentavam suas razões, Ísis intervia e chegou mesmo a ser proibida de participar do Conselho Divino…

Sentindo que aquela disputa sem fim precisava terminar, e vendo-se cada vez mais acuado, Rá enviou então uma mensagem à sua mãe Neith, a Dama de Saís, para que ela se manifestasse. A resposta veio breve e cheia de impropérios: Neith condenava o comportamento falso dos deuses, e exigia que Hórus fosse legitimado e tomasse posse da herança de seu pai, a qual lhe cabia de direito irrefutável. Diante disso, Rá proclamou Hórus herdeiro de Osíris e decretou que Seth reinasse sobre o deserto e tudo o que fosse estéril.
Os deuses se rejubilaram com a decisão, Hórus tomou posse do Egito e a paz voltou a reinar: os dois combatentes estavam apaziguados.
Este drama sagrado tornou-se uma iniciação no interior dos templos. Para os egípcios, atingia-se a iniciação de dois modos: vivenciando os ritos simbólicos no interior do templo, ao se candidatar ao sacerdócio, ou pela morte real.
Com o tempo, o drama sagrado dividiu-se em iniciação aos Mistérios de Osíris, de Ísis e de Hórus. Certos aspectos simbólicos desse mito, encontram-se expostos na Eneada Heliopolitana. Dele se subtrai o caráter divino do faraó. Faraó é Rá e Hórus sobre a terra, ou Filho de Rá e Hórus Vivente, pois no momento de sua sagração, o rei deixa de ser um ser humano e se torna Hórus ( assim como o Papa, ao ser coroado, recebe o Espírito Santo…). O trono do Egito é, por isso, o Trono de Hórus.
Este belo mito, o qual encerra em si infinitas interpretações, espelha os ciclos da natureza, o temperamento humano, a ânsia do egípcio pela imortalidade em Osíris, seu Salvador. É a mais bela lenda que o Egito nos legou, e o alicerce da Nação Egípcia. Toda mulher buscava ser como Ísis, todo filho, como Hórus, todo pai, como Osíris. E isto equivalia a praticar a Maat…ser justo e perfeito sobre a terra, para atingir a perfeição Absoluta.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tropa de Elite 3 ao VIVO!




E você achou que esse ano ia passar batido e a única coisa incrível que teríamos seria uma presidente com cara de troll??!!Hahá! Se enganaram meus queridos!
Papai Noel, ou Ares ou Thor ou algum deus muito louco, ou alguma entidade folclórica trouxe um presente de natal bem diferente este ano, uma Guerra Civil. Mas isso ja não ocorria há um tempão? Sim, ja ocorria, mas depois que a FIFA e mais algum outro órgão (o que cuida para as olimpíadas) lá deram um ultimato no Brasil, nosso querido presidente ligou para o governador do Rio de Janeiro e disse "ou você mata eles, ou eles matam a gente e ficamos sem nosso décimo nono salário marotão!"...E aí ja viu, né?Mexeu no bolso de um deles, mexeu no bolso de todos!
A atual situação do rio, não demoraria muito a chegar, afinal, quem não encarava aquilo como uma espécie de Guerra Civil estava ignorando totalmente as tentativas terroristas e nocivas ao nosso país. E não me refiro APENAS às que ocorrem lá no RJ, me refiro ao TODO, diversas vezes foi dito "é o problema é que os chefes saem de lá e se dispersam pelo país...". E aí, como fica? Ao invés de termos uma ou duas capitais na merda, nós teremos um país todo dividido em Máfias?!
É visto que a necessidade de encarar a situação como séria, demorou tempo demais para ocorrer, e agora até mesmo a marinha e o exército encontram dificuldades em poder demonstrar seu poderio armamentista. Mas por quê?! Pra começo de história, o exército e a marinha NÃO PODEM ATACAR! É, eles não podem atacar, a não ser que sejam atacados, idiota isto, não? Mas está na lei, que nenhum dos orgãos ditos como militares (exército, marinha e aeronáutica) é permitido atacar civis, sendo considerado este problema das Polícias Civil,Estadual e Federal, e no caso lá do BOPE e dos demais batalhões de operações.
Bom, não seria incorreto dizer que é uma bruta sacanagem não haver qualquer liberação para nossas forças armadas atacarem em peso àqueles marginais e traficantes, afinal, mesmo sendo um aluno das Ciências Jurídicas e Sociais, eu sei que muitos destes bandidos não tem remédio, não tem cura, e eles são como um câncer, você ataca, e ele diminui, mas se você não remover por completo, ele volta e se alastra novamente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Doenças e Problemas Genéticos #2

Mais uma doencinha divertida ae, pra aprenderem a respeito xP.

*~Insensibilidade Congênita à Dor~*



Muitas pessoas sonham em não sentir dor, muitos dizem que viveriam muito bem sem isto, e algumas até que "talvez Deus tenha errado em nos criar com dor!", mas esta realidade pode ser talvez um pouco inversa para as pessoas portadoras desta deficiência.

"Mariana Cotrim dos Reis, 19, sempre foi considerada calma e muito forte. Quando criança, nunca chorava após um machucado, mesmo depois de quebrar o braço ao cair de uma mesa ou de ter o dedo prensado no portão por um primo. Também sempre tomou injeções de benzetacil passivamente --até hoje diz que prefere agulha a comprimido, para evitar que se esqueça de tomá-lo.

Mais suspeitas, no entanto, sempre foram as reações de seu pai, o metalúrgico Ismail Reis, 50. Apesar de os familiares considerarem anedota boa parte das histórias, ele insiste em contar da vez em que, num jogo de futebol, deslocou o joelho e "resolveu ali mesmo" o problema, recolocando-o no lugar.

Sem contestação é o fato, testemunhado por sua mulher, de que Ismail arrancou um dente em casa, com a mão. "O dente estava latejando, incomodava muito. Então o arranquei no quintal mesmo e depois lavei a boca com água e sal", explica.
Até cinco anos atrás, pai e filha não tinham explicação para a insensibilidade à dor.

"Nunca estive no corpo de outra pessoa para entender o que é sentir dor. Como poderia saber que a falta da sensação era anormal?"

Doença congênita

A motivação para a descoberta da "resistência" dos dois foi uma ferida sob o dedão do pé de Mariana, aos 14 anos.

Uma bolha surgiu por culpa de um sapato apertado e, sem que ela sentisse dor, a ferida inflamou, transformou-se em uma úlcera e causou uma osteomielite (infecção no osso).

O prognóstico, após um ano e meio de tratamentos sem sucesso, era de amputação do dedo. A família resolveu buscar explicação para o problema e tentar evitar a perda do membro.

Com diagnósticos indo de amiloidose (incluindo a indicação para um transplante de fígado) a hanseníase, Mariana foi enviada ao Hospital das Clínicas de São Paulo, onde exames descartaram as duas hipóteses.

A amputação foi evitada e hoje ela usa palmilha especial e tênis com amortecedor e precisa ficar longe de salto alto ou sandálias sem proteção nos dedos, já que há risco de formação de feridas sem que ela perceba.

O departamento de neurologia do HC constatou que a menina sofre de neuropatia hereditária sensitiva autonômica --ou insensibilidade congênita à dor. A doença, genética e sem tratamento, prejudica a sensibilidade dos nervos periféricos, responsáveis por transmitir as sensações de dor para a medula espinhal e para o encéfalo.

Investigando antecedentes familiares, chegaram ao pai, que sofre do mesmo distúrbio.

Pós-descoberta

Com a constatação, Mariana passou a prestar mais atenção no corpo, à procura dos ferimentos que não sente. Todos os dias, verifica especialmente os pés e as mãos, regiões mais insensíveis a dor --quanto mais distante da medula espinhal, menor a capacidade de sentir.

"Alguns pacientes têm algum nível de sensibilidade mais próximo ao tronco. E a sensibilidade visceral [dos órgãos] é geralmente preservada", esclarece o neurologista Daniel Ciampi de Andrade, do grupo de dor do Departamento de Neurologia do HC de São Paulo.

A garota também aceita a sugestão de usar uma blusa quando está frio, apesar de não sentir o incômodo de ficar exposta a temperaturas baixas, e obedece, "quando lembra", à instrução da mãe de não pegar a panela quente direto do fogo.

O pai, mais teimoso, afirma que nada mudou. E ainda passa por situações delicadas, principalmente no trabalho, onde manuseia um torno revólver. Seus braços são marcados por queimaduras causadas pelos cavacos que voam ferventes das peças metálicas durante a usinagem. Como não sente dor, dispensa as luvas.

Há um ano, ele quase perdeu um dedo. Ajustando o torno, ele se distraiu e, ao puxar a mão, notou que ela estava presa. Retirou o dedo de dentro da máquina, e a unha ficou.

Roupas grossas também são raras no vestuário de Ismail. Além de não sentir frio, ele alega que não fica doente.

"Meu pai tem um sistema imunológico ótimo. Nunca o vi com febre", diz Mariana, que, apesar de ficar doente de vez em quando, nunca sentiu cólicas nem sensibilidades ligadas à TPM.

"Meus amigos da escola dizem que sou a única menina com quem dá para conversar no período menstrual", brinca.

Os dois integram um grupo de cinco pacientes diagnosticados no país, segundo Ciampi. Para o médico, apesar de a doença ser rara, estima-se que haja cinco vezes mais pessoas no país com o problema."

Reportagem retirada do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u539005.shtml


São defeitos genéticos como estes, que nos fazem cada vez querermos descobrir como moldar um DNA @_@

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Review de Jogos #1

Bom, todo viciadinho em jogo que se preze, ja jogou algum RPG, seja ele de mesa ou de video-game ou de PC. Este post vem com um jogo que nem pode ser considerado novo, mas que na minha opinião possui uma engine e uma história que MERECE ser o nosso primeiro Review de jogo.



*~FABLE - THE LOST CHAPTERS~*


E se ser bom ou mal pudesse influenciar no conto de sua história através das eras? E se no final das contas, você descobrisse que seu sangue é a chave para um poder tão grande que até mesmo os deuses temeriam? Pois este é o início de Fable - The Lost Chapters, ou Fable 1, como preferirem.
O jogo tem início com seu personagem sendo nada mais que uma criança, e sua primeira missão é angariar fundos para comprar um presente para sua irmã mais velha.
Porém ao conseguir isto, um bando de minions e monstros do gênero atacam sua vila, e tudo é destruído, sobrando só você que é salvo por Maze, um poderoso guerreiro Arcano da Guilda dos Heróis.

Após ser resgatado, você irá treinar e se tornar um herói. Mas claro que você não será agraciado de primeira né!(até parece...) e seu nome como herói é de Chicken Chaser!(perseguidor de galinhas...UAU!).

Segue-se a vida...Você irá cumprir missões, salvar pessoas e coisas do gênero. Mas o mais interessante do jogo, está em TUDO ISSO! Se você quiser matar os monstros e se tornar um herói, fazer apenas as coisas corretas e assim vai, quando atingir o limite de bondade, uma pequena auréola e borboletas brotarão em cima da sua cabeça(bem gay, mas maioria dos meus personagens ficam assim, pq eu curto mais armaduras douradas x.x). Caso decida por um lado mais ruim, e matar as pessoas, viver à margem da lei, geralmente seu cabeço começará a ficar mais ralo, ou até mesmo não terá cabelo, seus olhos serão negros como a noite e pequenos chifres brotarão de sua cabeça.


Além disso, o jogador pode se casar(inclusive casamento homossexual O_o, isso é que é mente aberta xDD), viajar por toda a ilhazinha e descobrir lugares novos. E claro, tinha que ter uma diversão extra, né? Todos os status fecham ao máximo no 7, logo, quando você conseguir Força, Vitalidade e Resistência no limite, perceberá que seu personagem é um mini Hulk(e se usar a habilidade berserk será o próprio Hulk, só que não verde!). Ao maximizar ou chegar nos níveis mais altos de magia, seu personagem começará a desenvolver traços arcanos como: riscos azuis no rosto, e coisas do gênero.

JOGABILIDADE:
A jogabilidade é MUITO boa, não é a toa que considerei tanto este jogo, apesar de o personagem não poder usar escudo, isto é compensado com cambalhotas e esquivas que são possíveis com o personagem. Além destes fatores que compensam e MUITO no jogo, ainda há o quisito montar o personagem como VOCÊ que vai jogar quiser. Não muda nada na história se seu personagem for um Mago Tanker(como o meu último foi) ou se ele for um Arqueiro Ladrão, o que pode vir a mudar ou não o jogo, são os SEUS atos.Além do mais, tem uma outra coisinha BEM divertida no jogo, sua aparência, que você pode ir mudando no barbeiro, suas armaduras/roupas, seus status, tudo influencia na parte de fora do seu personagem!


NOTA: 8.7/10 - O jogo é ótimo, mas não é perfeito, logo algumas coisas poderiam mudar xDD. Afinal, se houver jogo perfeito, acho que ele não terá fim sauihsauhsuia.

Receitas Fáceis! #1

Receitas Fáceis #1, pq as vezes ficamos sem idéia do que fazer quando vem alguém em casa, ou quando você quer agradar sua namorada(ou namorado) e quer fazer algo diferente e que não dê chance de errar. Então, vou postar o que eu ja fiz, e possiveis erros que cometi ao fazê-los, para que não cometam o mesmo xDD.

*~Torta de Atum~*

Primeiramente, pegue um refratário e unte com margarina ou manteiga (se não sabe o que é untar, é simples, pegue um guardanapo passe na margarina ou manteiga e passe no refratário de modo que passe dentro dele todo de maneira uniforme, sem deixar pedaços ou locais muito cheios e outro muito vazio.)

1ª CAMADA => pão de forma sem casca passado manteiga/margarina dos dois lados, coloque no fundo do refratário.

LIGUE O FORNO E DEIXE ESQUENTAR!!

2ª CAMADA => rofogue tomate e cebola bem picados, de preferência o tomate sem a pele(mas se não quiser tirar a pele não tem mal algum!)

3ª CAMADA => Mussarela, pode colocar com gosto mussarela aqui, e se gostar de outro tipo de queijo, coloque outro tipo, aqui não tem problema quanto ao queijo(se duvidar, pode colocar até duas camadinhas com queijos diferentes xD)

4ª CAMADA => o ATUM, aqui espalhe de maneira homogênea, não coloca um tantão de atum no meio e no resto só os pedacinhos, espalhe de maneira igual e todos curtem @_@

5ª CAMADA => 1/2 copo de requeijão, também de maneira homogênea POR FAVOR!

6ª CAMADA => pão com manteiga de novo!@_@

7ª CAMADA => 2 ovos,1 xícara de leite, 2 colheres de farinha de trigo. BATA tudo no LIQUIDIFICADOR e jogue por cima.

Coloque essa treta toda no forno, e baixe o fogo para um fogo médio, para que tudo dê certo...Eu fiz no fogo alto a primeira vez e a massa ficou meio que crua e não foi muito legal x.x. E claro, mesmo sem usar fermento, eventuais "espinhas" podem ocorrer na parte de cima xDD.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Religião e Paganismo #2

Segunda Mitológica eu diria, hoje acordei e me lembrei de uma das mais belas histórias da tragédia mitológica grega. Orfeu e Eurídice.
Como não saberia contar a história de maneira tão minuciosa, eu irei copiar a história do Wikipédia, que no mito que eu conheço possui apenas UM pequeno erro, ao qual irei fixar(fazendo a história ficar igual a que sempre me contaram xD).


*~Orfeu e Eurídice~*


Orfeu era poeta e músico, filho da musa Calíope e de Apolo ou Eagro, rei da Trácia. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que , era seu pai.

Foi um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.

Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.

Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Encontrou muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.

Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para trás até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.



Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.

Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma (ou em outras versões uma estátua de sal), seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento; ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia,furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"



Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.

Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.

Algumas interpretações deste mito, dizem que as pessoas que se dedicam a ajudar os outros, (Psicologia, psiquiatria, assistente social e até mesmo aqueles que fazem muita caridade), são pessoas que reconhecem que sofrem ou sofreram algum problema grave e agora buscam estas áreas tentando evitar que os outros, sofram o que eles sofreram, ou seja, é aquele que cura mas que não consegue se auto curar.Dizem ainda que no fundo essas pessoas estão se auto enganando, pois evitar que os outros sofram, não vai apagar o que eles mesmos sofreram.


É isso aí, até interpretação do mito hoje teve sauihsuiahusai.
Texto retirado do Wikipédia, com algumas poucas modificações.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Doenças e Problemas Genéticos #1

Bom, segundo post seguido no dia, mas este eu não posso deixar de iniciar aqui. Como todos os meus amigos+namorada+namorada dos amigos sabem(se não sabiam agora sabem) eu possuo um pequeno problema genético. A Hiperplasia Supra-Renal Congênita da Forma Perdedora de Sal. Como funciona, seu diagnóstico e tudo mais, eu explico agora!

HIPERPLASIA SUPRA-RENAL CONGÊNITA

RESUMO

A Hiperplasia Congênita das Supra-renais é um erro inato do metabolismo dos esteróides, transmitido geneticamente, e de caráter autossômico recessivo. As baixas concentrações de cortisol plasmático levam ao aumento da secreção de Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH) estimulando cronicamente as supra renais, provocando uma hiperplasia funcional com conseqüente desvio da produção hormonaJ. A maioria dos pacientes com hiperplasia supra-renal congênita apresenta defeito na 21-hidroxilação.

Apresenta 3 casos de hiperplasia congênita de supra-renal forma não clássica, de aparecimento tardio, mostrando sua evolução clínica e tratamento. Nosso objetivo é alertar para esse diagnóstico a fim de prevenir os distúrbios do crescimento causados pelo avanço da idade óssea.


QUADRO CLÍNICO

É variável, depende de haver ou não deficiência de outros esteróides adrenais, do acúmulo dos precursores proximais ao bloqueio enzimático, do desvio do metabolismo adrenal para outras vias metabólicas, seja da biossíntese de androgênios ou de mineralocorticóides, e do grau de deficiência enzimática. Defeitos enzimáticos parciais produzem distúrbios menos severos que podem manifestar-se na infância tardia ou na idade adulta e são responsáveis pelas formas não clássicas da doença.


HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA POR DEFICIÊNCIA DA 21-HIDROXILASE (21-OH)

É a causa mais comum de HCSR. É detenninada por alteração do gene da 21-hidroxilase beta (CYP2IA2) que se localiza no braço curto do cromossoma 6. A enzima 21-0H atua tanto na via produtora de glicocorticóide como na de mineralocorticóide. Sua deficiência produz aumento da produção de androgênios, podendo ou não estar diminuída a síntese de mineralocorticóide.
A-HCRS (21-0H) FORMA CLÁSSICA

A deficiência da enzima 21-0H é responsável por mais de 90% dos casos e tem uma incidência de 1:14.5000 nascidos vivos. Sua expressão clínica varia de acordo com o sexo ou com a presença ou não de deficiência na produção de mineralocorticóides.
A.1- FORMA NÃO PERDEDORA DE SAL

Além da deficiente produção de cortisol existe aumento na produção de androgênios a partir do terceiro mês de gestação, o que provoca no sexo feminino ambigüidade genital em graus variados indo desde uma discreta clitoromegalia até uma genitália externa totalmente virilizada, indistiguível de uma do sexo masculino, a não ser pela palpação de gônadas. O desenvolvimento de ovários e úteros ocorre normalmente.
Se não há tratamento adequado, ocorre virilização progressiva pós-natal com crescimento rápido, aumento do c1itóris, aparecimento de pilificação pubiana e acne. Apesar do crescimento excessivo inicial há fusão epifisária precoce, com marcada redução da estatura final. O tratamento inadequado pós-puberdade acompanha-se de excesso de andrógenos, podendo provocar infertilidade e amenorréia.
No sexo masculino, a genitália é normal ao nascimento mas devido as altas concentrações de androgênios provoca, a partir do segundo ano, aceleração do crescimento, avanço da idade óssea, aparecimento precoce de pubarca e aumento do pênis sem correspondente aumento dos testículos. Pode ocorrer acne, engrossamento da voz, hipertrofia muscular e fusão epifisária precoce levando a baixa estatura final.
Em ambos os sexos o diagnóstico tardio e o tratamento inadequado, podem levar a uma maturação do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, com desencadeamento de uma puberdade precoce verdadeira que pode antecipar a fusão epifisária e agravar ainda mais a baixa estatura.
A.2 -FORMA PERDEDORA DE SAL (HCSR 21-0H PS)

Responsável por 75% dos casos. Ocorre comprometimento não só da produção de cortisol mas também de rnineralocorticóide.
Apresenta sinais de hipercalernia e aumento da atividade da renina plasmática que acontece após o quarto dia de vida. Há característico baixo ganho ponderal, episódios de vômitos, desidratação, colapso vascular, e choque seguindo-se o óbito após a segunda semana de vida.
Apresenta graus variados de desnutrição pós-natal, que mascara o crescimento excessivo que o aumento de androgênios deveria produzir.
O diagnóstico diferencial compreende a estenose hipertrófica do piloro, o refluxo gastroesofágico, infecção do trato urinário, sepse, acidose tubular renal, intolerância a lactose e hipoplasia congênita das supra renais.
Na menina o diagnóstico é mais evidente devido a ambigüidade genital.
B- HCSR 21-0H FORMA NÃO CLÁSSICA (HCSR 21-0H NC)
A sintomatologia clínica tem inicio pós-natal. Deve ser diferenciada da forma críptica onde, apesar de alterações laboratoriais, não há sintomatologia. É caracterizada por exposição a concentrações baixas e contínuas de androgênios que não produzem doença clínica aparente nos primeiros anos de vida, podendo o início dos sintomas ocorrer no final da infância ou adolescência.
Os meninos podem apresentar pubarca precoce, aumento do pênis com testículos pré- púberes, acne, e surto de crescimento. Após a puberdade os únicos sinais podem ser acne, baixa estatura e infertilidade. Os sinais de virilização vão se acentuando quanto mais tarde for o diagnóstico.
No sexo feminino, a sintomatologia mais freqüente é a pubarca prematura, apresentando acne e hirsutismo, avanço da idade óssea, além de clitoromegalia. Após a puberdade pode provocar irregularidade menstrual, acne grave, calvície temporal e infertilidade.
É uma das etiologias de ovários policísticos.
O diagnóstico diferencial compreende puberdade precoce, tumor adrenal forma virilizante.

TRATAMENTO
1- FORMA CLÁSSICA

Se a criança está em crise de perda de sal deve-se fazer a reposição do volume intravascular e iniciar a administração de hemisuccinato de hidrocortisona na dose de 50mg/m2 em bolus venoso, seguido da mesma dose infundida nas 24 horas subseqüentes. O mineralocorticóide de escolha é o acetato de desoxicorticosterona 0,5 a lmg/dia intramuscular, quando ele não estiver disponível podemos usar o acetato de fludrocortisona oral.
A terapia de substituição com glicocorticóides é realizada visando a supressão da hipersecreção de 170HP e andrógenos, e o bloqueio da virilização e do avanço do crescimento, sem provocar efeitos colaterais, como hipertensão e retardo do crescimento.
O glicocorticóide de escolha é a hidrocortisona oral em dose de 10 a 15mg/m2/dia em três tomadas.
Glicocorticóides mais potentes como a prednisona e a dexametasona podem ser usados após a puberdade. Seu uso em crianças deve ser evitado, pois há risco de inibição do crescimento, com prejuízo da estatura final.
Nos pacientes perdedores de sal deve-se usar acetato de fludrocortisona oral. A dose necessária habitualmente situa-se entre 0,05 a O,lmg/dia, mas pode chegar até 0,2mg/dia, dividido em duas ou três tomadas diárias no início do tratamento ou quando a perda de sal é intensa. A dose deve ser ajustada de acordo com a atividade da renina, o sódio e o potássio séricos, e deverá ser diminuída se houver aparecimento de hipertensão arterial.
Nos lactentes com a forma perdedora de sal há necessidade de se acrescentar à dieta, diariamente, 0,5 a 19 de c1oreto de sódio (NaCl) a cada lOKg de peso para conseguir normalização dos eletrólitos. Em crianças maiores isto pode não ser necessário, mas deve se ter fácil acesso a sal principalmente em épocas de altas temperaturas.
Em ocasiões de estresse, processos infecciosos, cirurgias e vacinação, a dose de hidrocortisona deve ser dobrada e administrada intramuscular ou intravenosa quando o paciente apresentar vômitos. Nestas ocasiões tem que se reforçar a oferta de hidratos de carbono, seja na dieta ou na administração de soro glicosado venoso nos casos de pausa alimentar já que é muito freqüente a ocorrência de hipoglicemia grave.


Fonte: http://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/revista/36b/hiperplasia.asp


Bom, já que eu consegui viver até agora, e sou BEM normal(fisicamente né...acho que sou bem desregulado psicologicamente xDD), acho que ainda vou viver bastante até xDD.

Bebida e Influências: Jovens cada vez menos Jovens.

Infância, provavelmente estão acabando com a sua! E não é de hoje que isso vem ocorrendo não!O que na minha época, era uma espécie de violência mais leve, hoje aparece cada vez mais forte, e assim como os desenhos e séries veem com cada vez mais conteúdo adulto, também vale a pena dizer que a infância não está crescendo e sim diminuindo, e que o contato com entorpecentes e o álcool começa cada vez mais cedo.
O que você diria a uma pessoa que olhasse para você e dissesse "você não tem 21 anos, logo é inapto para ter acesso a grande parcela de seus direitos, inclusive não pode ingerir álcool!". É provavel que você viesse a rir de maneira incontrolável e depois xingasse alguma outra geração da família dele. Porém isto ao qual eu me referia realmente era a nossa realidade há alguns anos atrás, e é a realidade de diversos jovens em outros países.
Segundo uma pesquisa de alguma universidade americana(ao qual o nome não me recordo!), crianças que receberam cerveja na chupeta/bico/aquele treco que você enfia na boca dela e ela para de chorar(geralmente fazem isso dizendo que vai acalmar o bebê), durante o período da adolescência e a fase adulta, vem a ingerir até mesmo 70% menos álcool que os demais, além de em diversos casos experimentarem e virem a banir a bebida de suas vidas. Já as que experimentam qualquer tipo de droga ou bebida alcólica após os 6 anos, possui até mesmo 30% mais chances de vir a se tornar um alcólatra ou um drogado, isso tudo porque durante os 5 primeiros anos de vida, estamos sem uma consciência propriamente formada mas que está na fase de conhecer a maior quantidade de gostos e sensações possíveis para que possam saber o que fazer bem ou mal para seu organismo.
Aí você se pergunta: "Até os 5 anos as crianças tem essa capacidade?Ta brincando?!" Não, felizmente não estou. O corpo humano quando na principal fase de desenvolvimento procura sempre aumentar sua percepção de mundo e coisas que ele possui, assim quando esta criança atingir uma idade mais elevada e vir a experimentar novamente a bebida que foi passada em sua chupeta, ele automaticamente irá receber uma mensagem de seu cérebro dizendo "ei isto faz mal, não beba isto ou você não se sentirá bem!" e em geral o que rola é uma cara feia, algo como "valeu cara, mas nem gosto".
"E a pressão dos amigos, como fica?!". Pressão dos amigos, até uns 16 anos sempre vai rolar isso, pra ver quem é o mais fortão pra beber, pra ver quem é o mais fraquinho e pra ver quem vai misturar e vomitar(aqui eu me acuso, mas não foi por pressão dos amigos não, foi burrada própria...ja fiz essa burrada e quase fui dessa pro Valhalla!). O lance com a pressão, é ter consciência própria, e não cair nessa. Ser chamado de frouxo, otário, viadinho(só pq não bebe não quer dizer que você seja viadinho!), são coisas que da pra relevar. Aliás, tem um lado bom em saber beber e o fazer moderadamente, é que possivelmente no final da noite você não vá ficar sozinho.
E quanto aos desenhos e séries afins, só faço uns pequenos comentários. Naruto não pode ser visto por crianças menores de 12 anos! Bleach também não! Full Metal Alchemist MENOS AINDA!E não deixem seus primos pequenos assistirem Power Rangers, eles podem se decepcionar ao descobri que o azul na verdade é a rosa.

SAUHSUIHUSHIHUISAUHSAUHIS

Um beijo pra minha namorada, que mesmo depois de toda a bagunça que eu fiz bêbado, ainda me quis *----*
Um Valeu champz pros meus amigos Quexo, Serjo, Pança, Digi, e quem mais me ajudou lá!

Isso não voltará a acontecer.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Religião e Paganismo #1

Religião e Paganismo, mas não seriam a mesma coisa os dois?! Bom, de acordo com os parâmetros modernos...Não. Então irei tratar como Religião e Paganismo os relatos a respeito.
É muito comum as pessoas dizerem hoje que diversas religiões modernas são meras cópias de paganismos antigos, rituais e coisas do gênero. E não estão errados, porém eles estão errados quanto à forma de apresentarem tais argumentos. Dizer que a religião catól
ica não é nada além de uma cópia, ou de que a religião Islâmica também copia preceitos de diversas outras culturas, não é algo que os fiéis iriam concordar. Ao invés disto, faça uso do "Sua religião possui diversos fatores semelhantes às religiões pagãs antigas, talvez elas não estivessem erradas no todo, e talvez futuramente nossas religiões atuais venham a se tornar uma única religião..."
Mas isto é objeto de discussão para o FUTURO. E neste post e nos demais, pretendo tratar APENAS do passado das religiões e do paganismo. Então...MÃOS À OBRA!

Retirado da Obra: "O Livro de Ouro da Mitologia" de Thomas Bulfinch.

A LENDA DE BEOWULF


Não, não é desse homem 3d saradão que eu venho a me referir...
É de outro Beowulf...Alguém mais heróico, e que segundo a história dinamarquesa realmente existiu, porém algumas coisinhas foram aumentadas(ah vá, é mesmo?!)

"Embora o manuscrito que contém o poema épico de Beowulf tenha sido escrito, aproximadamente, — no ano 1000 de nossa era, o próprio poema já era conhecido há séculos, tendo sido composto pelos menestréis que recitavam os feitos heróicos do filho de Ecgtheow e sobrinho de Hygelac, Rei dos Geats, cujo reino ficava na atual Suécia Meridional.
Em sua infância, Beowulf deu provas de grande força e coragem, que o levaram, depois de adulto, a libertar Hrothgar, Rei da Dinamarca, do monstro Grendel e, mais tarde, seu próprio reino do feroz dragão que lhe infligiu um ferimento mortal. Beowulf conquistou fama vencendo muitos monstros marinhos, quando nadou durante sete dias e sete noites, antes de chegar ao país dos fineses. Ajudando a defender a terra de Hetware, matou muitos inimigos e, mais uma vez, mostrou suas qualidades de nadador, levando ao seu navio as armaduras de trinta de seus perseguidores, que matara.
Tendo-lhe sido oferecida a coroa de seu país natal, Beowulf, então muito jovem, recusou-a, em favor de Heardred, filho da rainha, ainda criança, de quem se tornou guardião e conselheiro, até que ele pudesse governar sozinho. Durante doze anos, Hrothgar, Rei da Dinamarca, sofreu as conseqüências das devastações praticadas em seu país por um monstro cruel, Grendel, que era encantado, não podendo morrer por qualquer arma construída pelo homem, morava nas terras desertas e que, certa noite, saiu para atacar o palácio de Hrothgar, aprisionando e matando muitos de seus convivas.
Sabendo, pelos marinheiros, das sanguinolentas expedições de Grendel, Beowulf partiu, com quatorze companheiros decididos, para prestar ao rei sua valiosa ajuda. Ao desembarcar na costa dinamarquesa, foi tomado por espião, mas conseguiu convencer os guardas que o deixassem passar e foi acolhido prazerosamente por Hrothgar. Quando o rei e sua corte foram dormir, à noite, Beowulf e seus companheiros ficaram sozinhos no palácio. Todos, com exceção de Beowulf, adormeceram. Grendel entrou e matou um dos companheiros de Beowulf adormecido, mas o jovem, embora desarmado, lutou com o monstro e, graças a sua força prodigiosa, conseguiu arrancar-lhe o braço. Mortalmente ferido, Grendel retirou-se, deixando um rastro sangrento, desde o palácio até o seu covil. Tendo perdido o temor de outro ataque por parte de Grendel, os dinamarqueses voltaram ao palácio, e Beowulf e seus companheiros foram abrigados em outro lugar. A mãe de Grendel foi-se vingar do ferimento fatal sofrido por seu filho e levou consigo um nobre dinamarquês e a pata do monstro que ficara no palácio.
Seguindo o rastro sangrento, Beowulf foi liquidar a mãe do monstro e, armado com sua espada Hrunting, chegou à beira dágua, mergulhou e nadou até um aposento no fundo do mar. Ali enfrentou a mãe de Grendel, matando-a com uma velha espada que encontrou na caverna marítima. Perto estava o corpo de Grendel. Beowulf cortou-lhe a cabeça e levou-a como troféu ao Rei Hrothgar. Grande foi o regozijo no palácio e maior foi a acolhida a Beowulf, quando regressou à sua terra, onde lhe foram concedidos muitos bens e altas honrarias. Pouco depois, o rei menino Heardred foi morto na guerra com os suecos, e Beowulf sucedeu-lhe no trono.
Durante cinqüenta anos, ele reinou em paz. Depois, um dragão, furioso porque lhe fora roubado seu tesouro, colocado em um túmulo, começou a devastar o reino de Beowulf. Como Grendel, esse monstro saía de seu covil à noite para pilhar e devastar. Beowulf, agora um idoso monarca, resolveu lutar sozinho contra o dragão. Aproximou-se de seu covil, de onde saía um vapor fervente. Sem se intimidar, avançou, gritando um desafio. O dragão saiu, lançando fogo pela boca, e investiu contra Beowulf, furioso, quase o esmagando nesse primeiro ataque. Tão terrível foi a luta que todos os homens que acompanhavam o rei, com exceção de um só, abandonaram-no e fugiram para salvar a pele. Wiglaf permaneceu ao lado do velho rei, cuja espada foi despedaçada por nova investida do monstro, que cravou as garras no pescoço de Beowulf. Correndo para participar da luta, Wiglaf ajudou o herói já moribundo a matar o dragão.
Antes de morrer, Beowulf nomeou Wiglaf seu sucessor no trono e ordenou que suas próprias cinzas fossem colocadas em um santuário, no alto de um rochedo, junto ao mar. Seu corpo foi queimado em uma grande pira funerária, enquanto doze homens rodeavam o túmulo cantando, para manifestar seu pesar e lembrar as proezas do bom e grande homem, Beowulf."

Hail the Gods, Hail our heroes, logo eu volto postando mais histórias sobre heróis, deuses e coisas afins!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Ser Humano é o quanto de verdade consegue suportar!


          E aqui estou! Trancado no meu quarto, ao som de Confortably Numb. Já passam de 5 da manhã, minha cabeça está girando,  acabei de voltar de uma das noites mais absurdas que já passei. 
  Mas todo mundo sabe que o absurdo que transforma a vida nessa maravilha ilusória, e da forças para continuarmos vivendo, e nos auxilia a suportar toda essa realidade. 
Ao contrário, sería monótomo, estaríamos submetidos as forças da realidade que expremem nosso cérebro para a mágoa.

  Já dizia Nitzsche a mais de um século atrás: A verdade é triste e devastadora! 

A poucas horas atrás, eu tive uma conversa bastante interessante com um amigo. Que possui uma maneira de pensar semelhante a minha. Portanto dedico essa postagem a ele. Toredox.

----

O ser humano é bastante acomodado em relação ao estudo de si próprio. Dificilmente, voce consegue ter uma conversa que se aborde assuntos sobre o surgimento do homem. Dificilmente, as pessoas questionam. Mas ouvimos bastante alguem se perguntar, do porque aqui estamos, se Deus realmente existe, e para onde vamos depois que nosso corpo não estiver mais em funcionamento. As pessoas sempre buscam um sentido para os fatos que ocorrem em sua vida. Mas nunca estudam e aprofundam seus conhecimentos em relação a isso. 

Estudar e questionar a vida, muitas vezes, gera frustrações, e acúmulo de verdades no seu cérebro. Então as pessoas buscam esquecer esse assunto, para deixarem de lado a verdade, que é triste e sombria.

As pessoas, muitas vezes, à procura de sentido, que não conseguem encontrar em nenhum outro lugar, apelam para a religião, que de fato, tem a resposta e o sentido que estamos procurando. Mas será que tudo isso que a igreja diz é verdade? Como saber? É uma coisa abstrata, sem comprovação, não podemos nos firmar em algo que não é concreto.

A religião possivelmente foi um apelo criado pela sociedade, para ajudar a suportar toda essa verdade, que envenena e destrói nossa busca por algo palpável, concreto, COMPROVADO! 

Mas a verdade está espressa! Para nós a vida em relação a morte, não possui sentido. Pois esse conhecimento não está a nosso alcançe. Está restrito ao nosso cérebro. Se alguma coisa existe após a morte, nunca saberemos enquanto formos de carne e osso.


Portanto: questione ou viva!  Questione somente se conseguir suportar esta maligna verdade.

O ser humano é o quanto de verdade consegue suportar!

Se eu fosse adotar um discurso feliz e ilusório, eu iria falar: Faça o que lhe der prazer carnal, sinta esse prazer! Viva o absurdo da vida. Enfim VIVA!!

Mas como eu não consigo me desprender dessa realidade brutal, meu discurso foi diferente!

Obrigado a todos.


(lembrando que não escrevi nada desvalorizando a religião digo que tenho fé que algum Deus exista, mas a medida que a verdade me assombra, Deus se distancia).